Diversidade, Liberdade e Inclusão Social
Foto: Obama, Cameron e Helle Thorning-Schmidt
terça-feira, 30 de junho de 2009
O Isolado Casal K
Querem Legalizar o Mototaxi
Eles Não Sabem Nada
Assisti ontem ao CQC da Band, programa de Marcelo Tas, Rafinha Bastos e Marco Luque e que teve o ponto alto numa entrevista do repórter Danilo Gentili com nossos ilustres parlamentares do baixo clero. Os caras são fantásticos.
Gentilli perguntava que países fazem parte do BRIC? E muitos não sabiam, um resolveu arriscar e quase acertou: Brasil, Rússia, India e .... Colômbia.
O quadro se chama "Controle de Qualidade". Você acha que os políticos te representam bem?
Será que os deputados estão a par sobre os assuntos que circulam por ai? Será que os políticos lêem jornais?
Em outro programa, Gentili pergunta e os deputados não sabem onde fica Guantânamo e acham que as FARC estão na Venezuela.
Uma coisa é certa, o nível intelectual e de informação de grande parte dos nossos políticos é horroroso. Eles não sabem de nada...
Golpismos e Presidências Vitalícias
O Presidente Barack Obama (dir.) se reúne com o líder colombiano Álvaro Uribe (esq.) no Salão Oval da Casa Branca, em Washington. No encontro, os chefes de Estados discutiram assuntos ligados a acordo de livre comércio entre os dois países. Obama condenou o golpe de Estado em Honduras e disse que Manuel Zelaya continua sendo o presidente legítimo do país
Golpe em Honduras: A tentação da presidência vitalícia
Javier Lafuente no El Pais
Hugo Chávez promete fazer "todo o necessário" para que Zelaya volte ao poder
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, que está na Nicarágua participando da reunião urgente da Aliança Bolivariana para as Américas (Alba), disse que fará tudo o que "tiver que fazer" para restituir Manuel Zelaya na Presidência de Honduras, porque "não vai permitir mais gorilas neste continente"
Mesmo assim, além de se é bom ou mau que os presidentes se perpetuem no poder, os especialistas opinam que é preciso conter essas ânsias de reeleição. "As instituições e as normas não são chicletes que possam ser esticados até o infinito", opinou Carlos Malamud, pesquisador do Real Instituto Elcano, em um artigo publicado na semana passada no portal Infolatam.
segunda-feira, 29 de junho de 2009
Golpe em Honduras
Apoiadores do presidente deposto, Manuel Zelaya (acima), cantam o hino nacional hondurenho em frente à residência presidencial, em Tegucigalpa.
Derrota do Casal K
Tempos de Precaução
Corpo do caminhoneiro Vanderlei Vial, a primeira vítima fatal confirmada da gripe suína no País, é levado ao cemitério municipal de Erechim (RS). Ao contrário do velório, o sepultamento foi aberto a todas as pessoas que quisessem acompanhar a cerimônia. Mesmo assim, parentes de Vanderlei mantiveram o uso da máscara - 16 deles são monitorados.
Fonte: Foto Terra 24 Horas
A 'Misteriosa' Ruptura Iraniana
Manifestação pró Mousavi em Teerã.
Um bom e esclarecedor artigo de um intelectual de esquerda, Slavoj Zizek sobre a situação do Irã.
Publicado no Caderno Mais! da Folha de ontem.
Irã em decomposição
SLAVOJ ZIZEK é filósofo esloveno e autor de "A Visão em Paralaxe" (ed. Boitempo). Ele escreve na seção "Autores", do Mais! .Tradução de Clara Allain.
domingo, 28 de junho de 2009
Interesses
Parábola
Walter Benedix Schönflies Benjamin (Berlim, 15 de julho de 1892 — Portbou, 27 de setembro de 1940) foi um ensaísta, crítico literário, tradutor, filósofo e sociólogo judeu alemão
(Walter Benjamin - Experiência e pobreza)
sábado, 27 de junho de 2009
Correr ouvindo mp3 é muito legal
O parque da redenção em Porto Alegre é um bom lugar para correr.
Quando eu tinha 40 anos fui fazer um check up. Eu estava .... gordinho e totalmente fora de forma. Meu médico me alertou -- minha taxa de colesterol estava nas núvens -- você precisa perder peso e mudar o estilo de vida, caminhe e tente correr, ele recomendou.
Comecei, então, a caminhar. Comprei um mp 3 -- baixei músicas na internet e dos discos que tinha -- e lá me fui. Depois que adquiri uma certa forma física resolvi correr. Eu corro há uns 7 anos. E é muito bom correr. Uma cachaça. Gosto de correr na rua. Corro no calor, no frio, no dia de sol e no dia de chuva. Ouvir música e correr num parque legal, como o da Redenção em Porto Alegre é muito legal. Meu sonho dourado é correr no Tiergarten em Berlim ou no Central Park em NYC. Ainda vou chegar lá. E eu sempre gostei de música. Ouço música direto. Sempre quando viajo levo um par de tênis e o mp3. Sempre. Gosto muito de conhecer as cidades correndo. Qualquer cidade. A melhor cidade para se correr é o Rio de Janeiro. Sou fã do Riiiio.
Correr ajuda a pensar melhor, organizar a vida, ter boas idéias, inclusive para se postar aqui.
Que está esperando? Corra, vivente. Corra que é bom.
Fiz este post ouvindo "enjoy the silence", numa versão do Tanghetto do clássico do Depeche Mode.
sexta-feira, 26 de junho de 2009
O Frei Radical
Frei Sérgio Görgen falando no celular.
No diário gauche de hoje tem um artigo do frei Sérgio Görgen sobre o Código Florestal. Quem quiser ler o artigo clica na íntegra aqui.
Ele ataca, para variar, o agronegócio, as multinacionais e os malvados do planeta.
Para quem não conhece Frei Sérgio, como ele é conhecido, foi deputado estadual pelo PT na última legislatura, mas se desencantou da política partidária e se dedica a fazer politica na via campesina, no MST e nos MPA (movimentos dos pequenos agricultores).
Frei Sérgio é da ordem franciscana. Ele, portanto, incorpora duas coisas que eu mais detesto: religião e ideologia. Mas, do ponto de vista ambiental, ele até pode ter algum tipo de razão. Ninguém tem de ter medo do código florestal e da MP da Amazônia. São controles necessários sobre o risco. Quando se trata de meio ambiente todo cuidado é pouco, porque envolve, também, os direitos das gerações futuras. Há de se ter precaução e prevenção, mas sem radicalismo. E Frei Sérgio, por ser franciscano, já demonstra, também, que é um radical.
Eu lembro muito bem quando o MST invadiu a fazenda de FHC em Minas Gerais e o Frei Sérgio foi justificar a invasão no programa do Lasier. Ele disse, um absurdo uma pessoa comum ter tantos vinhos importados...
A Excelência de Ser Jornalista
Lembro com nitidez do dia em que fui para a faculdade pela primeira vez. Dia importante. Significava uma passagem de nível, uma troca de condição. Era como se finalmente ingressasse na vida adulta. Lembro que, aboletado no fundão do Linha 20, partindo de ruelas sinuosas do IAPI para o Centro selvagem, sentia-me, por algum motivo, desamparado. Já na Praça XV, embarquei no, mais do que lotado, Ipiranga-PUC. Como cabia tanta gente naquele canudo de lata?
Levava debaixo do braço uma pasta preta reluzindo de nova. Dentro, um caderno de espiral deliciosamente em branco, canetas BIC e o livro que estava lendo na semana. Era Os Buddenbrooks, do Thomas Mann, que emprestei para a minha colega Rosane Aubin, e ela nunca devolveu.
Instalei-me na carteira da Famecos um tanto ansioso. Imaginava que, naquele instante, entrava no mundo do conhecimento superior. Para minha surpresa, não foi bem o que ocorreu. Nem naquele dia, nem nos seguintes. O conteúdo das aulas, de tão leve, chegava a ser etéreo.
Instalei-me na carteira da Famecos um tanto ansioso. Imaginava que, naquele instante, entrava no mundo do conhecimento superior. Para minha surpresa, não foi bem o que ocorreu. Nem naquele dia, nem nos seguintes. O conteúdo das aulas, de tão leve, chegava a ser etéreo. Pouco aprendi no primeiro semestre. Pensei: o segundo será melhor. Não foi. Nem os demais. Até tive alguns bons professores. Mas aquele caderno de espiral permaneceu em branco. Conteúdo não é exatamente o forte da faculdade de Jornalismo.Esta semana mesmo, uma professora escreveu um texto com o instigante título “Jornalista diplomado aprende o quê?”. Fiquei curioso. O que será que aprendem? Fui ler. Ela explicou: “Português, filosofia, legislação, sociologia, entre outras disciplinas”, mais “técnicas específicas, como reportagem, edição, linguagens para diferentes mídias, estudos de recepção, formas de tratar um acontecimento, considerando princípios éticos”.Não sei bem o que são “estudos de recepção”, mas entendi o que a professora quis dizer. É que tudo isso consta no currículo do curso. Só que nada disso é de fato ensinado. As faculdades de Jornalismo são um quase logro. Como, aliás, diversas outras fora das áreas técnica e científica. Ainda assim, admito: seria um jornalista pior se não tivesse cursado a faculdade. Cresci com a convivência de colegas, de profissionais que foram chamados à aula para conversar e até com a experiência de alguns professores. Fazer faculdade não transforma aluno em profissional, mas o coloca adiante de quem quer ser profissional sem fazer faculdade. Isso sendo as faculdades precárias. Fossem melhores, não seriam apenas importantes: seriam indispensáveis.Faculdades de excelência formariam profissionais de excelência, e profissionais de excelência fazem diferença. O diploma de jornalismo não é mais obrigatório? Que a faculdade de Jornalismo se torne obrigatória, tornando-se, antes, uma faculdade que valha a delícia de um caderno de espiral em branco.
Morreu Maicon Jackson
Michael Jackson foi o grande astro da trilha sonora da minha geração. A primeira vez que fiquei sabendo da existência de Michael Jackson foi com a música 'Ben' -- que hoje considero meio breguinha -- que era muito boa para dançar e agarrar as gurias nas reuniões dançantes da metade da década de 70. Ele fazia parte dos Jackson Five.Eu tinha uma colega que era completamente fanática por Michael Jackson. Ela se vestia que nem ele. Dizem que Michael Jackson foi o Peter Pan do Pop. Ele marcou a história de uma geração que comprou o album mais vendido da história do disco: Thriller. O cara vai ficar para a história. Vai virar lenda. Vai ser uma espécie de Elvis Presley que viria ser .... mais tarde, seu sogro. Coisas da vida.
Ele era fascinado por tragédias ocorridas com celebridades. Tinha uma estátua de Marilin Monroe no seu quarto. Li isso no L.A. Times. Ele era muito excêntrico. Considero Billie Jean sua grande música. The kid's not my son.
Outro dia vi o clip daquela gravação que ele fez na Bahia e nas favelas cariocas. É muito bem filmada. E o povo inteiro gritando Michael, Michael, Michael.
Não é a toa que zilhões de brasileiros se chamam hoje Maicon. Até o lateral direito da seleção se chama.... Maicon.
Esse Brasil é genial.
Perverso, maluco, fez coisas erradas. Mas tinha talento.
Grande Michael. Grande Maicon.
Valeu.
quinta-feira, 25 de junho de 2009
Alimentando o Ódio e a Ignorância
Do diário gauche de hoje que mostra muito bem como age certa esquerda. Eles querem alimentar o ódio.
Maxi Racista - A agressão fere todos os negros, não só a Elicarlos
O atleta do Grêmio, Maxi López, chamou Elicarlos de “macaco”, com intenção de ofendê-lo moralmente e disso auferir alguma vantagem na disputa entre o seu clube e o Cruzeiro.Não há menor dúvida, Maxi cometeu um ato racista, passível de ser considerado crime pela Justiça.Não importa se Elicarlos vai perdoar e retirar a queixa policial. A ofensa moral sofrida pelo atleta do Cruzeiro não é individual e é transferível a todos os negros.Todos os negros foram chamados de “macacos”, ontem em Belo Horizonte, embora só Elicarlos tenha ouvido a palavra ferina do jogador argentino, branco e racista.Um maxirracismo.Em Tempo: Este blogueiro é torcedor do Grêmio, que fique claro.
Opinião do Depósito:
Não há a menor dúvida - diz O DG. Os radicais não querem saber de provas, eles simplesmente acusam. E é importante um argentino louro de olhos azuis chamar um brasileiro de macaco. Isso alimenta o rancor, o ressentimento do povo o "espírito de revolta. Não existe nenhuma prova forte, cabal e inconteste de que Maxi López chamou Elicarlos de macaco. Nenhuma. Eu assisti ontem na TV. Elicarlos disse que Wagner ouviu tudo. Wagner foi ouvido e colocou um condicional... Wagner disse: "se ele disse isso tem que ser punido". Resumo da opera, é a versão de Elicarlos contra a versão de Maxi López que nega. Não há nenhuma imagem que confirme o episódio, nenhuma testemunha, nada. Mas o DG diz: Não há a menor dúvida. Realmente não existe a menor dúvida que o DG alimenta o racismo ao contrário. Ele alimenta o racismo contra os brancos loiros. Tenho uma amiga que nasceu em Angola. Ela é branca, de origem portuguesa, mas se diz angolana. Em 1977 ela teve de sair de Angola porque os negros estavam matando os brancos, alimentados por exatamente isso que o DG faz, racismo contra os brancos. Minha amiga nunca mais voltou para Angola. Vive no Brasil. Este país maravilhoso não tem que entrar nessa armadilha dos radicais que adoram buscar o ressentimento, o ódio, o rancor, a amargura para fazer política. Maxi López é inocente. Numa campo de futebol todo mundo diz palavrão e todo mundo ofende todo mundo. É filho daquilo é c.. para lá e c.. para cá. Ser chamado de macaco até é elogio, diante do contexto...Mas para os radicais que alimentam o racismo, como faz o DG, esse tipo de reflexão não interessa, porque o que efetivamente importa é deixar a massa de manobra navegar na superficialidade da ignorância.
Quem é Que Vai Processar Yeda?
“Entendemos que as peças veiculadas ferem os princípios básicos de democracia e do Estado de Direito, atingindo diretamente a pessoa da governadora Yeda Crusius e o próprio Governo do Estado”, diz Wenzel em nota publicada no site do governo do Estado.
É um ato desesperado de um governo que vai entrando em fase terminal. No início do ano, Yeda Crusius foi acusada, por integrantes do PSOL, de ser a chefe de uma quadrilha instalada no Palácio Piratini. Não processou ninguém. Não teve coragem, com medo de que, em um processo judicial, coisas desagradáveis pudessem vir à tona. Agora decide processar a CUT por uma campanha de denúncia política ao atual governo.
Se há um risco à honra no Estado, ele vem do Palácio Piratini, que move céus e montanhas para evitar a instalação de uma CPI na Assembléia Legislativa. Que instala comissões de sindicância interna para apurar denúncias envolvendo integrantes do governo e que acaba investigando os denunciantes. O Rio Grande do Sul está paralisado, vítima de um governo incompetente, autoritário, sombrio e cercado por denúncias de corrupção de toda ordem. Um governo que, em um gesto de desespero final, decide tentar calar judicialmente a voz de quem o denuncia.
Quem, afinal, irá processar a governadora e expor os descalabros que já ultrapassaram a fronteira da vergonha?
O Louro Argentino e o Negro Brasileiro
Maxi López e Elicarlos disputam jogada. O negro brasileiro acusa o louro argentino de racista.
Com base apenas no depoimento do negro brasileiro, o louro argentino foi depor na polícia.
Maxi López, "La Barbie", centro avante do Grêmio é louro, tem olhos azuis e é argentino. Ele é a cara do preconceito ao contrário. Elicarlos é um negro brasileiro. Ontem eles se desentenderam no gramado do Mineirão no jogo Cruzeiro 3x1 Grêmio. Elicarlos disse que Maxi lhe chamou de "macaco". Maxi nega a acusação. É o depoimento de um contra o outro. Os argentinos, de fato, chamam los brasileños de macaquito. Mas a discussão ficou entre eles, no calor do jogo quente de uma semifinal de libertadores da América. Num jogo de futebol ninguém é santo. Os jogadores se ofendem e o palavrão se torna palavra comum e utilizado pelos juízes, técnicos e jogadores. Filho disso, filho daquilo, c.. para lá e c.. para cá, é o jargão normal numa partida de futebol, onde os jogadores se ofendem mutuamente. Nesse contexto de ofensas mútuas, chamar alguém de macaco até é elogio. EliCarlos disse que se sentiu profundamente atingido... Duvido. Isso faz parte da estratégia do jogo. E o jogo, no caso, era para lá de importante. O vencedor vai para final da mais importante copa das Américas. Mas o caso não terminou apenas com a discussão entre os dois. Com base, exclusivamente, no que disse Elicarlos, a polícia mineira foi até o ônibus do Grêmio intimar Maxi López a prestar depoimento na delegacia. A mídia foi para cima do louro argentino. Racismo é crime inafiançável no Brasil. E, portanto, aquele que faz acusações de que foi vítima de racismo tem que ter a prova forte, robusta e inconteste da ofensa. Não foi o que aconteceu ontem. A confusão estava gerada. E o jogo de volta é em Porto Alegre.
O Sentimento Social das Crianças é Perverso
Nós, os Tadinhos e Eles, os Malvados
Certa esquerda é refém de um grande vício: o de achar que o mundo é dividido de forma bipolar. De um lado a eterna oligarquia mundial -- que parece não mudar nunca -- e de outro os tadinhos, que somos nós. E, nós, os tadinhos, somos explorados diariamente pelos capitalistas, a grande mídia e os políticos corrutpos que tomam conta dos governos. Todos esses malvados estão alinhados, estão comprometidos entre si e tudo o que eles fazem é o para o mal. Então, nós, os tadinhos temos que nos unir para acabar com esses malvados. E assim caminha a humanidade sobre a ótica do pensamento bipolar.
Lula e os Grilos
quarta-feira, 24 de junho de 2009
Irã Afasta Jogadores da Seleção
Ali Karimi (8), Java Nekounam (6) e Hossein Kaebi (13) exibem as faixas verdes, no pulso, a cor do partido de Mousavi.
Jogadores da Seleção de Futebol Iraniana que apoiaram Mousavi são "aposentados"
Quatro dos seis atletas que usaram faixas verdes nos pulsos durante uma partida na semana passada foram banidos da seleção iraniana de futebol. A demonstração ocorreu no último jogo do Irã pelas Eliminatórias da Copa do Mundo-2010, contra a Coreia do Sul, quando o Irã acabou desclassificado. Entre os punidos, está Ali Karimi, 31, estrela do time e jogador do Bayern de Munique. O verde é a cor da oposição e foi adotado pelos que contestam a lisura do pleito do dia 12 de junho.
Folha de hoje.
O X da Questão
eis uma baubike
Ontem no programa conversas cruzadas da TVCom, canal 36 da Net no Rio Grande do Sul, houve um debate sobre o que é mais eficiente, destinar dinheiro diretamente aos pobres, como ocorre com o Bolsa Família ou diminuir a carga tributária?
Um dos debatedores era o professor de economista da UFRGS, Marcelo Portugal, que foi direto no ponto.
Nos anos FHC a carga tributária brasileira cresceu de 21 a 26% do PIB.
Nos anos Lula essa mesma carga tributária cresceu de 26 a 31%.
Ou seja, nos dois últimos governos cresceu 10% o percentual de carga tributária neste país.
Um dos debatedores disse que não havia como cortar os gastos públicos. O Professor Portugal também foi no ponto. A desculpa é sempre a mesma. Não há como cortar os gastos públicos então se derrama mais dinheiro no serviço público, como se ele fosse bom e eficiente. Não é. E por isso a nossa carga tributária aumentou consideravelmente nos últimos anos.
O que o Brasil tem de fazer é qualificar e tornar mais eficiente o serviço público e para fazer isso não é necessário despejar mais dinheiro -- que vem dos tributos.
O problema do Brasil não é ideológico, mas de gestão. Necessitamos de menos politicagem e mais gestão pública competente para fazer o serviço público deste pais funcionar e diminuir, assim, a exclusão social.
terça-feira, 23 de junho de 2009
Todo Apoio à 'Juventude Ocidentalizada e Ciosa de Consumo'
Manifestações legítimas e espontâneas dos Iranianos estão sendo manipuladas pelas mãos invisíveis da CIA?
Finalmente um Blog de certa esquerda resolveu sair do armário e assumiu seu nariz desconfiado em relação às manifestações n Irã. Serão elas espontâneas ou é apenas uma armação da CIA? Essa é a mensagem "subliminar" do diario gauche de hoje, como se verifica abaixo, tudo em vermelho. Comento depois, em preto.
Desestabilização do Irã começou há dois anos com Bush
Campanha da CIA começa a fazer os seus primeiros efeitos, neste período pós-eleitoral
No dia 27 de maio de 2007, o conservador jornal britânico “London Telegraph”, citando fontes, noticiou: "O presidente Bush assinou hoje autorização para que a CIA construa campanha de propaganda e desinformação com vista a desestabilizar, e eventualmente destituir, o governo teocrático dos mulás." - conforme fac-símile acima, exclusivo deste blog Diário Gauche.
A luta interna entre os aiatolás e os doutores das leis corânicas, reforçada pelos protestos de rua protagonizados por uma juventude ocidentalizada e ciosa de consumo (70% da população iraniana tem menos de 30 anos de idade), com o acréscimo da mão invisível da CIA e o chamado ouro de Washington, estão abalando fortemente o governo do líder nacionalista Mahmoud Ahmadinejad. Para piorar: o Irã tem a bomba atômica e um inimigo fascista, pró-norte-americano, que também armazena arsenal nuclear, que se chama Israel.Naquela região do planeta, as coisas estão apenas começando e o desfecho é imprevisível.
Comento.
Isso, por acaso, é horroroso?
E o DG chama o governo de Ahmadinejad com o qualificativo de "nacionalista". Sim, ele é nacionalista, mas ele não é apenas isso, como bem se sabe.
E, por trás disso tudo, estaria a mão invisível da CIA e o ouro americano. Até pode existir esse interesse do mundo ocidental para que o Irã se abra, mas isso não significa que as manifestações da "juventude ocidentalizada e ciosa de consumo"não sejam espontâneas e legítimas. Porque são. E são porque o Irã é um país que se fechou em torno do sectarismo religioso, que limita as liberdades individuais, que reprime as maiorias e as minorias, que impõe o pensamento único da mídia oficial, que não está interessado no blá, blá, blá da democracia.
E tem gente que defende o sistema, como se vê, e gosta de tergiversar.
Não Está na Hora de 'Empichar' o Sarney?
Grande Angeli
Não bastasse o escândalo do mordomo "Secreta" outros fatos atípicos estão sendo revelados pela grande mídia. E tem gente que critica a grande mídia.
Na Folha de hoje:
Nota do redator: o verbo empichar não existe na edição do Aurélio que eu uso. Trata-se de um neologismo importante.
'Revolução de Veludo' no Irã
Emirados Árabes - 0h21 - Uma mulher acende uma vela em homenagem a Neda Agha Soltan que morreu baleada durante os protestos no Irã neste fim de semana
Choques no Irã
Marcos Nobre, na Folha de hoje.
Há quem veja nos confrontos no Irã apenas uma luta de poder interna à elite, especialmente entre os clérigos. Há quem pense que uma revolução está em curso. E parece haver concordância de que a simbologia da revolução islâmica de 1979 não está em questão.Para quem não sabe a língua nem conhece uma cultura em que confluem as tradições persa, grega, árabe e islâmica, não é tarefa fácil avaliar os acontecimentos. As avaliações costumam ser feitas a partir de traduções para o vocabulário político europeu, que marca presença importante na vida cultural do Irã desde pelo menos meados do século 19.
Semana Complicada no Irã
Apoiadores de Mousavi mostrando fotos da violência nas manifestações do dia 18 de junho.
Foto de celular de 21 de junho com os últimos momentos da vida de Neda Soltani que foi atingida por um tiro em manifestação pró Mousavi.