Diversidade, Liberdade e Inclusão Social

Foto: Obama, Cameron e Helle Thorning-Schmidt


quarta-feira, 3 de junho de 2009

Yeda é Carta Fora do Baralho




As recente pesquisa do Data Folha (abaixo) revela o que venho dizendo. A culpa da crise política no Rs é da própria governadora. Ela não tem ginga, não tem jogo de cintura, falta agir político, falta - talvez -- até mais hipocrisia. A governadora que já tem uma razoável carreira política deveria ter aprendido a arte de fazer política. Ela é distante, está isolada em seu circo de poder, tem dificuldade de comunicação com o povo e com os políticos. Mas administrativamente, repito, o governo Yeda é muito melhor do que os outros governos que andaram por aqui. Eu não tenho dúvida nenhuma que Yeda é carta fora do baralho da eleição de 2.010 e seu governo vai ser um trunfo para o PT e para a candidatura Dilma, trazendo prejuízos irreparáveis para a eleição de José Serra.

57% creem em corrupção na gestão Yeda
Administração de tucana é avaliada como ruim ou péssima por 51%, maior reprovação a um governador já registrada pelo Datafolha Entre os que dizem que há corrupção, 55% acham que Yeda é muito responsável pelos casos, 88% defendem CPI e 70%, o impeachment ANA


A 19 meses do final de seu mandato, a governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius (PSDB), não conseguiu desvincular a imagem de seu governo das denúncias de irregularidades que pipocam desde seu primeiro ano de mandato. Pesquisa Datafolha mostra que mais da metade dos gaúchos (57%) acredita na existência de casos de corrupção no governo.Yeda amarga ainda a pior avaliação de sua administração -51% acham seu governo péssimo ou ruim. O índice de ótimo e bom ficou em 15%.A pesquisa, realizada entre os dias 26 e 28 de maio, revela que, entre aqueles que acreditam haver casos de corrupção no governo, 70% defendem o impeachment de Yeda. A margem de erro do levantamento é de três pontos percentuais para mais ou para menos.Em maio, a crise no Estado foi aprofundada por novas denúncias de caixa dois durante a campanha eleitoral tucana de 2006. Yeda classificou como "requentadas" as acusações publicadas pela revista "Veja"."A pesquisa é sempre influenciada pelo noticiário mais recente, mas não deixa de ser a percepção que a população tem do governo", diz o diretor-geral do Datafolha, Mauro Paulino.Em comparação com a última pesquisa Datafolha realizada no Estado, entre 16 e 19 de março, os números apontam que o índice ruim ou péssimo do governo tucano oscilou dois pontos, dentro da margem de erro, de 49% para 51%.A nota média da administração de Yeda caiu de 4,3 em março para 4 em maio.Também entre os 57% daqueles que afirmaram acreditar em corrupção no governo, 55% dizem que a tucana tem muita responsabilidade nos casos. Já 88% são favoráveis a abertura de uma CPI para apurar se a governadora está envolvida nos casos de corrupção.Apesar de ter melhor avaliação entre pessoas com nível superior e com renda maior do que cinco a dez salários mínimos, Yeda não tem aprovação em nenhuma faixa. Ou seja, em todos os cortes pesquisados o índice de ruim e péssimo é maior que o de ótimo e bom.Segundo Paulino, ela é a única governadora reprovada por mais da metade da população do respectivo Estado entre todos os governadores avaliados pelo Datafolha até hoje, considerando gestões atuais e passadas. Quem mais se aproximou dessa taxa, segundo ele, foi o então governador de Santa Catarina, Paulo Afonso (PMDB), com 48% de ruim e péssimo, em dezembro de 1998.Os atritos do governo tucano começaram mesmo antes da posse. Entre os principais inimigos de Yeda está o vice-governador, Paulo Feijó (DEM).

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