Diversidade, Liberdade e Inclusão Social

Foto: Obama, Cameron e Helle Thorning-Schmidt


terça-feira, 9 de junho de 2009

Europa Conservadora e Liberal


Nick Griffin, líder do ultra conservador Partido Nacional Britânico que elegeu dois representantes no Parlamento Europeu. Derrota da esquerda européia.

Na Folha de hoje sobre as eleições do Parlamento Europeu deste fim de semana. Este blogueiro lamenta o resultado, porque acredita na esquerda social democrata européia que saiu derrotada nas eleições em praticamente todos os países membros.


Resultados ainda parciais das eleições para o Parlamento Europeu indicavam ontem uma queda de quase todos os tradicionais blocos partidários continentais, aí incluída a centro-direita e seu Partido Popular Europeu, com avanço apenas do grupo dos Verdes.Mesmo assim, com a queda ainda maior da esquerda, os conservadores e liberais podem ser considerados os grandes vencedores do pleito para as 736 cadeiras do parlamento, realizado entre quinta-feira e anteontem.A queda generalizada das legendas europeias deriva de um aumento de representantes de partidos nacionais que não estão incluídos nas tradicionais coligações continentais, ou seja, no avanço de independentes, "eurocéticos" e extrema-direita -o xenófobo BNP, Partido Nacional Britânico, fez dois representantes.A fatia de eurodeputados que não pertencem aos sete maiores blocos partidários passou de 3,8% para 12,6% do total.Isso permitiu que a centro-direita, representada majoritariamente pelo PPE, mesmo tendo diminuído um pouco a sua fração do Parlamento, abrisse vantagem sobre os socialistas, cuja participação caiu quase seis pontos percentuais.De forma imediata, o novo equilíbrio de forças tem duas consequências. Pode permitir ao PPE se livrar das antes inevitáveis negociações com a segunda força, os socialistas, que impediam legislaturas anteriores de impor uma agenda exclusiva de um dos lados do espectro ideológico.Espera-se que o PPE possa montar uma coalizão com os liberais e com outros deputados independentes.E deve assegurar um segundo mandato ao português José Manuel Barroso, atual presidente da Comissão Europeia, o braço executivo da União Europeia, escolhido pelo Parlamento. Barroso, a quem se opõem os socialistas, é apoiado pela centro-direita.Os conservadores devem ainda defender, a partir de julho, quando toma posse a nova legislatura, uma regulação menos severa do que a anteriormente esperada em relação aos mercados financeiros -matéria que já se discute, como reação à atual crise econômica.

Um comentário:

ZEPOVO disse...

A crise na Europa está feia, muito pior do que os caras estão torcendo para acontecer aqui.A esquerda que estava mais forte por lá, acaba bem ou mal culpada.