Diversidade, Liberdade e Inclusão Social

Foto: Obama, Cameron e Helle Thorning-Schmidt


segunda-feira, 6 de julho de 2009

É Possível Levar a Sério um Sujeito como Lair Ferst?




A Zero Hora de hoje está bombástica, porque conseguiu um relatório que Lair Ferst entregou para a Procuradoria da República e que baseou aquela denúncia feita pelo PSOL, em fevereiro deste ano.

Afinal, quem é Lair Ferst? Ora, basta acessar a página do TJRS e clicar em processos e colocar o nome de Lair Ferst. Em Porto Alegre ele tem dez ações contra ele, execuções, execuções fiscais, dívidas não pagas, etc.

Em Campo Bom, onde ele era sócio principal de uma empresa que faliu aparecem as seguintes ações contra Lair Ferst:

087/1.02.0003474-5 10/10/1996
Lair Antonio FerstExecutado
Processo de Execução Fiscal/ Execução Fiscal
02/07/2009Conclusão ao Juiz

087/1.02.0003308-0 10/10/1996
Lair Antonio FerstExecutado
Processo de Execução Fiscal/ Execução Fiscal
17/04/2009em Cobrança de Autos - Nota no DJ Eletrônico

087/1.02.0002406-5 22/11/1996
Lair Antonio FerstExecutado
Processo de Execução Fiscal/ Execução Fiscal da União
17/04/2009em Cobrança de Autos - Nota no DJ Eletrônico

087/1.02.0003043-0 22/11/1996
Lair Antonio FerstExecutado
Processo de Execução Fiscal/ Execução Fiscal
17/04/2009em Cobrança de Autos - Nota no DJ Eletrônico

087/1.02.0001012-9 22/11/1996
Lair Antonio FerstExecutado
Processo de Execução Fiscal/ Execução Fiscal
17/04/2009em Cobrança de Autos - Nota no DJ Eletrônico

087/1.02.0003329-3 10/10/1996
Lair Antonio FerstExecutado
Processo de Execução Fiscal/ Execução Fiscal
17/04/2009em Cobrança de Autos - Nota no DJ Eletrônico

087/1.02.0003319-6 10/10/1996
Lair Antonio FerstExecutado
Processo de Execução Fiscal/ Execução Fiscal
18/12/2008Ordenada Intimação

087/1.02.0003326-9 22/11/1996
Lair Antonio FerstExecutado
Processo de Execução Fiscal/ Execução Fiscal
18/12/2008Ordenada Intimação

087/1.02.0003328-5 22/11/1996
Lair Antonio FerstExecutado
Processo de Execução Fiscal/ Execução Fiscal
18/12/2008Ordenada Intimação

087/1.02.0003323-4 22/11/1996
Lair Antonio FerstExecutado
Processo de Execução Fiscal/ Execução Fiscal
18/12/2008Ordenada Intimação

087/1.02.0003324-2 22/11/1996
Lair Antonio FerstExecutado
Processo de Execução Fiscal/ Execução Fiscal
18/12/2008Ordenada Intimação

087/1.02.0003313-7 04/03/2002
Lair Antonio FerstEmbargante
Embargos do Devedor/ Embargos à Execução
16/07/2008Movimentado o Apenso

087/1.02.0003482-6 10/10/1996
Lair Antonio FerstExecutado
Processo de Execução Fiscal/ Execução Fiscal
20/03/2008Aguarda Julgamento do Processo Apenso





Você compraria um imóvel de Lair Ferst?
Você compraria um carro de Lair Ferst?
Você acreditaria na palavra de Lair Ferst?

Mas Lair fez as seguintes denúncias envolvendo a governadora Yeda e assessores:

1 “Lair diz que a empresa SP Alimentação, que fornecia merenda para a prefeitura de
Canoas, entregou R$ 100 mil sem recibo a Chico Fraga durante a campanha.

2 Lair sustenta que a empresa Magna Engenharia doou R$ 100 mil sem recibo, em
dinheiro vivo, a Marcelo Cavalcante e Aod Cunha durante a campanha

3. “Lair afirma que a construtora OAS doou R$ 60 mil sem recibo,
em dinheiro vivo, a Marcelo Cavalcante durante a campanha.]

4.“Lair diz que a empresa Perkons, que tem contrato de pardais com o Daer, doou
R$ 40 mil à campanha. A empresa teria vínculos com deputados estaduais do PMDB

5 Segundo Lair, houve arrecadação de R$ 1,1 milhão em doações de construtoras
e empreiteiras que prestavam serviços em Canoas.

6.“.Empresas de táxi aéreo Tasul Táxi Aéreo e Bertol Táxi Aéreo teriam subfaturado
voos durante a campanha eleitoral, conforme a versão de Lair 7
7.Segundo Lair, a jornalista Sandra Terra, assessora da governadora, teria
superfaturado contrato da produtora do marqueteiro Chico Santa Rita na campanha

8 - Conforme Lair, as fumageiras Alliance One e CTA deram R$ 400 mil à campanha
depois da eleição, uma semana antes da compra de casa pela governadora.

9 Na versão de Lair, a casa comprada pela governadora Yeda Crusius teria custado
R$ 1 milhão. Segundo a governadora, o negócio foi fechado por R$ 750 mil.

10 - Lair afirma que a governadora lhe relatou ter recebido oferta de propina de
R$ 50 mil de grupos envolvidos na troca de fundações no Detran

11 - Lair relata ter ouvido de Marcelo Cavalcante que entregou carta com denúncias
sobre irregularidades à governadora.

12 - Lair afirma que Rubens Bordini, vice-presidente do Banrisul, recebeu R$ 170 mil
em propina, “provavelmente” no gabinete do presidente do TCE, João Luiz Vargas
13. Segundo Lair, Delson Martini passou a ser intermediário da governadora
no recebimento de propina destinada a ela
14.Martini, na versão de Lair, ofereceu-lhe R$ 70 mil mensais em propina para
não denunciar o esquema de corrupção no Detran
15.Lair sustenta que Fernando Coronel foi nomeado diretor administrativo do Detran
para controlar o pagamento de propina e vigiar Flavio Vaz Netto, então presidente
16.Conforme Lair, Chico Fraga era o maior arrecadador de campanha de Yeda e parte
dos valores eram usados em despesas pessoais da governadora
17. Segundo Lair, Walna Vilarins Meneses gerenciava o caixa 2 da governadora,
num esquema iniciado durante a campanha e que se manteve durante o governo
18. Lair descreve um esquema de propina com participação de vários integrantes
do governo e aliados no Caso Detran

2 comentários:

PoPa disse...

Na verdade, provas circunstanciais podem ser admitidas em corte, mas todas as provas apenas na palavra de uma única pessoa, mesmo que de ilibada conduta - o que não parece ser o caso - complica um pouco. Se isso é tudo que a oposição tem contra a governadora, não cabe cpi, mesmo.

Alexandre Postal, por exemplo, estava pendente para assinar o pedido de cpi. Desistiu pois seu nome apareceu nas fofocas de Lair: – Se ele mentiu sobre mim, mente sobre os outros – disse o deputado, com ares de quem pode se transformar em defensor de Yeda (página 10 - ZH de hoje).

PoPa disse...

Na verdade, provas circunstanciais podem ser admitidas em corte, mas todas as provas apenas na palavra de uma única pessoa, mesmo que de ilibada conduta - o que não parece ser o caso - complica um pouco. Se isso é tudo que a oposição tem contra a governadora, não cabe cpi, mesmo.

Alexandre Postal, por exemplo, estava pendente para assinar o pedido de cpi. Desistiu pois seu nome apareceu nas fofocas de Lair: – Se ele mentiu sobre mim, mente sobre os outros – disse o deputado, com ares de quem pode se transformar em defensor de Yeda (página 10 - ZH de hoje).