Diversidade, Liberdade e Inclusão Social

Foto: Obama, Cameron e Helle Thorning-Schmidt


quinta-feira, 23 de julho de 2009

Que Povo é Esse?





Pesquei essas imagens dos Blogs do Laguardia e do Pobre Pampa.
Gosto de fotografia porque é a prova cabal. É o que é.
Não tem aqui photoshop ou coisa e tal. A imagem mostra o real.
A realidade de um povo que protesta contra um governo que caiu.
O governo Zelaya, em Honduras, era sim impopular. E por isso caiu. Pode ter havido pressões de setores que não queriam certas reformas, mas o governo também foi incompetente na negociação dessas mudanças.
Não sou a favor de golpes na América Latina -- e nem no RS -- mas e se o povo está a favor, o que fazer?

4 comentários:

Charlie disse...

De qualquer forma, foi mais um contragolpe, ou "golpe constitucional" do que um golpe militar tradicional. Foram instituições democráticas que reagiram, não um líder carismático ou um grupo ideológicamente motivado. O governo provisório antecipou eleições, e um parlamentar assumiu temporariamente as rédeas do poder. O Executivo não está nas mãos de militares.

Não dá para negar que existem diferenças graves entre o que ocorreu em Honduras e o que costumava ocorrer neste continente algumas décadas atrás. Apenas um socialista do século XXI para negar o fato. Ou o imbecil do Amorim.

charlie disse...

Curiosa situação: os "golpistas" usam trajes civis enquanto que o principal apoiador do presidente bolivariano deposto não raro desfila em verde oliva e boina...

Anônimo disse...

Cadê os defensores da “liberdade de imprensa” em Honduras?

O golpe militar em Honduras comprova, até para os mais tapados, que a tal “liberdade de imprensa” pregada pelos barões da mídia representa, na verdade, a “liberdade dos monopólios”.

O discurso das corporações midiáticas é pura hipocrisia. Um jornalista hondurenho já foi assassinado em condições misteriosas; toda a equipe da Telesur, que dava um show na cobertura do trágico episódio, foi presa e expulsa do país pelos gangsteres golpistas; inúmeras rádios comunitárias foram atacadas; a Rede Globo de Tegucigalpa, que nada tem a ver com a Vênus enlameada brasileira, também foi fechada; até a CNN em espanhol foi proibida de exibir as cenas de violência nas ruas, que já causaram dezenas de mortes.
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Apesar de toda esta brutalidade fascista, nenhum dos colunistas bem pagos da mídia hegemônica fez declarações inflamadas em defesa da “liberdade de imprensa”; nenhum meio privado criticou a brutal censura e as agressões aos jornalistas; nenhum editorial da “grande imprensa” questionou o fato de que a mídia hondurenha está nas mãos de meia dúzia de oligarcas reacionários, que clamaram pelo golpe e dão total respaldo à ditadura sanguinária.

A máfia da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP), que recentemente criticou o presidente Lula por suas “criticas descabidas ao enfoque do noticiário”, não se pronunciou contra os atentados à liberdade de expressão. A ONG Repórteres Sem Fronteiras (RSF), bancada pelo CIA na sua campanha permanente contra a revolução cubana, também está quieta.


Defesa das atrocidades dos golpistas

Segundo relatos da própria Cruz Vermelha, os “gorilas” hondurenhos promovem as piores atrocidades, como invasões de casas, torturas, estupros e assassinatos, e a mídia hegemônica ainda tenta relativizar o papel dos ditadores. A Folha agora passou a qualificar o governo golpista de “interino”. A TV Globo critica o presidente deposto, Manuel Zelaya, por ele rejeitar um acordo de “conciliação nacional” com os bandidos. O Correio Braziliense chegou a justificar o golpe num texto repugnante. Alguns doentes mentais da revista Veja, travestidos de blogueiros, argumentam que a violenta deposição de Zelaya foi para “salvar a democracia”. São todos falsários quando pregam a “liberdade de imprensa”.

Para acompanhar o que de fato ocorre em Honduras é preciso furar o bloqueio dos barões da mídia. A Telesur, retransmitida pela TV Educativa do Paraná e por algumas emissoras comunitárias, continua exibindo cenas da violência dos golpistas e da crescente resistência dos hondurenhos.

Pela internet, os sítios da Agência Boliviana de Notícias e o Aporrea, entre outros, trazem informações exclusivas dos movimentos sociais deste país. Na prática, estes veículos alternativos realizam a autêntica defesa da “liberdade de expressão”, enquanto a mídia hegemônica comprova que serve apenas aos interesses dos poderosos e às ambições do império. Seu discurso da “liberdade de imprensa” é puro cinismo!

Carlos Eduardo da Maia disse...

Realmente não recebi nenhuma notícia envolvendo a Telesur.Mas se isso é verdade, considero um absurdo. A Telesur tem todo o direito de trabalhar em Honduras e fazer suas críticas ao regime. Não pode ser expulsa sob hipótese alguma. Mas também não dá para dar muito crédito ao Aporrea, que conheço bem e nem às Agências Bolivarianas de Notícias.