Pesquei essas imagens dos Blogs do Laguardia e do Pobre Pampa.
Gosto de fotografia porque é a prova cabal. É o que é.
Não tem aqui photoshop ou coisa e tal. A imagem mostra o real.
A realidade de um povo que protesta contra um governo que caiu.
O governo Zelaya, em Honduras, era sim impopular. E por isso caiu. Pode ter havido pressões de setores que não queriam certas reformas, mas o governo também foi incompetente na negociação dessas mudanças.
Não sou a favor de golpes na América Latina -- e nem no RS -- mas e se o povo está a favor, o que fazer?
4 comentários:
De qualquer forma, foi mais um contragolpe, ou "golpe constitucional" do que um golpe militar tradicional. Foram instituições democráticas que reagiram, não um líder carismático ou um grupo ideológicamente motivado. O governo provisório antecipou eleições, e um parlamentar assumiu temporariamente as rédeas do poder. O Executivo não está nas mãos de militares.
Não dá para negar que existem diferenças graves entre o que ocorreu em Honduras e o que costumava ocorrer neste continente algumas décadas atrás. Apenas um socialista do século XXI para negar o fato. Ou o imbecil do Amorim.
Curiosa situação: os "golpistas" usam trajes civis enquanto que o principal apoiador do presidente bolivariano deposto não raro desfila em verde oliva e boina...
Cadê os defensores da “liberdade de imprensa” em Honduras?
O golpe militar em Honduras comprova, até para os mais tapados, que a tal “liberdade de imprensa” pregada pelos barões da mídia representa, na verdade, a “liberdade dos monopólios”.
O discurso das corporações midiáticas é pura hipocrisia. Um jornalista hondurenho já foi assassinado em condições misteriosas; toda a equipe da Telesur, que dava um show na cobertura do trágico episódio, foi presa e expulsa do país pelos gangsteres golpistas; inúmeras rádios comunitárias foram atacadas; a Rede Globo de Tegucigalpa, que nada tem a ver com a Vênus enlameada brasileira, também foi fechada; até a CNN em espanhol foi proibida de exibir as cenas de violência nas ruas, que já causaram dezenas de mortes.
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Apesar de toda esta brutalidade fascista, nenhum dos colunistas bem pagos da mídia hegemônica fez declarações inflamadas em defesa da “liberdade de imprensa”; nenhum meio privado criticou a brutal censura e as agressões aos jornalistas; nenhum editorial da “grande imprensa” questionou o fato de que a mídia hondurenha está nas mãos de meia dúzia de oligarcas reacionários, que clamaram pelo golpe e dão total respaldo à ditadura sanguinária.
A máfia da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP), que recentemente criticou o presidente Lula por suas “criticas descabidas ao enfoque do noticiário”, não se pronunciou contra os atentados à liberdade de expressão. A ONG Repórteres Sem Fronteiras (RSF), bancada pelo CIA na sua campanha permanente contra a revolução cubana, também está quieta.
Defesa das atrocidades dos golpistas
Segundo relatos da própria Cruz Vermelha, os “gorilas” hondurenhos promovem as piores atrocidades, como invasões de casas, torturas, estupros e assassinatos, e a mídia hegemônica ainda tenta relativizar o papel dos ditadores. A Folha agora passou a qualificar o governo golpista de “interino”. A TV Globo critica o presidente deposto, Manuel Zelaya, por ele rejeitar um acordo de “conciliação nacional” com os bandidos. O Correio Braziliense chegou a justificar o golpe num texto repugnante. Alguns doentes mentais da revista Veja, travestidos de blogueiros, argumentam que a violenta deposição de Zelaya foi para “salvar a democracia”. São todos falsários quando pregam a “liberdade de imprensa”.
Para acompanhar o que de fato ocorre em Honduras é preciso furar o bloqueio dos barões da mídia. A Telesur, retransmitida pela TV Educativa do Paraná e por algumas emissoras comunitárias, continua exibindo cenas da violência dos golpistas e da crescente resistência dos hondurenhos.
Pela internet, os sítios da Agência Boliviana de Notícias e o Aporrea, entre outros, trazem informações exclusivas dos movimentos sociais deste país. Na prática, estes veículos alternativos realizam a autêntica defesa da “liberdade de expressão”, enquanto a mídia hegemônica comprova que serve apenas aos interesses dos poderosos e às ambições do império. Seu discurso da “liberdade de imprensa” é puro cinismo!
Realmente não recebi nenhuma notícia envolvendo a Telesur.Mas se isso é verdade, considero um absurdo. A Telesur tem todo o direito de trabalhar em Honduras e fazer suas críticas ao regime. Não pode ser expulsa sob hipótese alguma. Mas também não dá para dar muito crédito ao Aporrea, que conheço bem e nem às Agências Bolivarianas de Notícias.
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