Diversidade, Liberdade e Inclusão Social

Foto: Obama, Cameron e Helle Thorning-Schmidt


quarta-feira, 22 de julho de 2009

Mais Uma Trapalhada do Governo Yeda


Esquisita a demissão do Sérgio Buchmann, presidente do DETRAN-RS, ele foi exonerado do cargo. Estava ouvindo hoje na Rádio Gaúcha, Yeda escolheu Buchmann -- técnico da Secretaria da Fazenda -- porque se impressionou com a postura dele nas reuniões. Ele causou boa impressão à governadora. No início ele não aceitou o convite para assumir o Detran, mas acabou sendo convencido.
Na terça-feira passada, Buchmann ligou para Zero Hora dizendo que o chefe de Gabinete da governadora, Ricardo Lied, havia entrado em contato com ele comunicando que seu filho estava sendo procurado por tráfico de drogas. Fábio Buchmann, 26 anos, acabou sendo detido em casa, no bairro Cidade Baixa, na Capital, com 23 quilos de maconha e meio quilo de cocaína. Fábio não mora com Sérgio Buchmann.
Tudo muito estranho. Por que o chefe de gabinete da Yeda ligou para Buchmann? E houve uma visita do Lied, de um graduado policial e o superintendente da Susepe, na casa de Buchmann.
O presidente do Detran, ao telefone, revelou temer que o episódio pudesse ser usado politicamente, já que ele vem sofrendo fortes pressões para deixar a autarquia. Por isso, ele fez questão de se antecipar à divulgação do episódio. O chefe de gabinete da governadora Yeda Crusius, Ricardo Lied, acompanhou os integrantes do Departamento Estadual de Investigações do Narcotráfico (Denarc), que realizaram a prisão de Fábio. Ele e os policiais foram até a casa de Buchmann para avisar que o filho dele seria preso. De acordo com o ex-presidente da autarquia, o motivo para a sua saída do cargo seria a visita de Ricardo Lied, chefe de gabinete da governadora Yeda Crusius, à casa de Buchmann. Buchmann desconfiou da visita. Desgastado no governo Yeda, temeu que se tratasse de uma cilada. Por isso, ele próprio decidiu expor o fato, apesar de envolver um drama familiar.
Ao sair da sala do chefe da Casa Civil, José Alberto Wenzel, após receber a notícia, Buchmann disse que não se sente decepcionado com a decisão e que essa foi "uma página virada na vida profissional" dele. — A vida é isso. Eu saio, assim, maior do que entrei, como homem e como profissional. Disse que em nenhum momento recebeu qualquer tipo de pressão para que fosse confirmada a suposta dívida com a empresa de guinchos Atento. De acordo com o ex-presidente da autarquia, . Wenzel disse, segundo Buchmann, que a história teria o enfraquecido no governo.

Fonte: ZH de hoje.

Nenhum comentário: