Audrey é Sabrina
Não sei porque cargas dágua postei a seguinte mensagem no Blog da bípede: Ela falava sobre o mormaço do verão úmido na capital guasca e de uma ingrata dor de garganta que deixa a criatura praticamente muda. De fato, janeiro em POA não é para qualquer um. E de repente vem a chuva forte do sul que matou um na Argentina. Ela cai na cara do vivente sem guarda chuva, ameniza o abafo e resgata um pouco o sentimento de frescor. É como se fosse gargarejo de erva doce, uma salmora refrescante e anestésica na garganta de dor. A voz fica úmida, não é soprano, barítono ou tenor. Parece a voz do famoso apedeuta que tirou férias na Bahia e foi clicado carregando isopor mostrando a sunga e a baita pança. É mesmo muito bom tomar caipira de cana no verão. Conheço um aloprado que admira tanto o cara que o "ring" de seu celular é o seguinte: companheiro, sou eu, atenda! companheiro, sou eu, atenda! companheiro, sou eu, atenda!
2 comentários:
O que me assusta depois de uma pancada de chuva no calor porto-alegrense, é aquela fervura que sai do asfalto, fumacinha que sobe aos céus para avisar que a chuva não fez nem cosquinha no calor.
Esse texto está ambíguo ou será que sou eu que estou um tanto quanto paranóide?
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