Diversidade, Liberdade e Inclusão Social

Foto: Obama, Cameron e Helle Thorning-Schmidt


quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Decisão Geopolitica


Caça Rafale, uma Ferrari, segundo dizem,  a ser adquirido pelo Brasil da França por motivos geopolíticos.


O Brasil deve fechar mesmo a compra dos caças franceses Rafale, porque o objetivo do governo Lula é aproximar as relações políticas e comerciais com a França. Trata-se de estratégica geopolítica que pode ser resumida da seguinte forma: o Brasil de Lula evita se alinhar  com os EUA de Obama.

O nosso complicado   chanceler Celso Amorim disse hoje na Folha que essa decisão não é puramente militar, A decisão final é sempre política, pois é tomada por órgãos políticos".

A compra desses 36 caças é negócio estimado em  R$ 10 bi. Os militares querem a substituição de 120 aviões.
Como disse a Folha hoje:
A decisão é soberana do presidente, já que é um assunto de segurança nacional. Mas o fato de a FAB ter colocado o preferido do governo em terceiro lugar, atrás do Gripen e do americano Boeing F-18, cria um incômodo político -não menos porque as Forças Armadas estão melindradas com a ideia do governo de levar ao banco dos réus os crimes cometidos apenas pelo lado dos militares durante a ditadura.

6 comentários:

Fábio Mayer disse...

O problema está, justamente, na ausência de decisão.

O presidente quer o Rafale mas não tem coragem (e sade Deus por que, vez que qualquer decisão que tomar não lhe causará cosquinhas na popularidade) de decidir a partir disso fica postergando a decisão.

Não adianta pedir relatórios para a FAB se a decisão do presidente já existe mas ainda não foi sacramentada. Ainda mais quando já se sabe que a força não agradará em seu relatório.

Se Lula (e mesmo FHC que esteve na mesma situação) tivesse simplesmente entendido que sendo presidente teria que decidir e ponto final, esta novela estúpida e vergonhosa já teria acabado... mas não, o Brasil elege presidentes que não presidentam!

charlie disse...

Estranho, eu entendo investir tanto dinheiro em uma aliança com um país de situação complicada mas importante. Mas achei que nossas relações com a França já fossem muito boas...

PoPa disse...

Na verdade, esta não é uma decisão política, mas econômica. e não tem nada a ver com economia! Vai faltar meia para esta grana...

Anônimo disse...

Apesar de não gostar de Celso Amorim e ter algumas ressalvas à política externa do Itamaraty, concordo com a compra do avião francês. A decisão jamais poderia ser apenas "técnica". Uma aproximação com a França é preferível, Sarkozy está bem empenhado na defesa do Brasil. Obama venderia os aviões, levaria nosso dinheiro e diria hasta la vista, baby. Não sou anti-americano, mas não vejo o porquê da necessidade de um alinhamento com o Império (a própria Newsweek assim caracterizou os EUA).

charlie disse...

"Império"

Até consigo imaginar Imperial March tocando ao fundo e a figura sombria de Darth Vader respirando pesado enquanto nos seduz com seus caças...

senna madureira disse...

Por várias razões, o melhor caminho é "fechar" com a França.

Se bem que o meu nobre amigo Pablo, editor do site "FALAI", seja contra.