Homem aluga carregador de celular no centro de Port-au-Prince, foto de 17 de janeiro de 2010, Eduardo Munoz.
Tropas americanas ( e tem gente que reclama da presença delas lá) entregou 9.000 garrafas de água e 2.000 refeições ontem.
Dezenas de haitianos tentam pegar uma garrafa no centro de Port-au-Prince, Haiti. (Chris Hondros/Getty Images)
Policial haitiano aponta rifle para saqueador no centro de Port-au-Prince, Haiti. (Chris Hondros/Getty Images)
Saqueadores fogem da polícia no Mercado Hypolite, Porte Au Prince, Haiti Olivier Laban Mattei/AFP/Getty Images
Policial protege porta em mercado Port-au-Prince. Olivier Laban Mattei/AFP/Getty Images
Homem tenta colocar corpo em caixão - A (AP Photo/Ramon Espinosa)
Hoje de manhã, o Rodrigo Lopes, correspondente da RBS no Haiti, disse duas coisas interessantes na Rádio Gaúcha: 80% do povo é católico e 100% é vodu e segundo essa religião o estrangeiro não pode tocar nos corpos dos haitianos, o que está a dificultar os trabalhos de resgate dos corpos pelos militares. Além disso, os haitianos têm uma dificuldade muito grande em colaborar com o trabalho de resgate. Disse Rodrigo Lopes, se uma pessoa está viva embaixo de escombros e alguém tenta salvá-la (geralmente um estrangeiro) todos ficam olhando, ninguém se mexe, ninguém arregaça as mangas, ninguém se solidariza. O que isso significa, afinal? Ignorância pura, falta de estado, falta de estrutura, falta de tudo.
3 comentários:
Os americanos já doaram 100 milhões de dólares do governo, mandaram um navio-hospital e um porta aviões, 2 esquadrilhas de helicopteros e um monte de pessoal para a ajuda.
Mesmo assim, o Senhor Higo Chaves e seu borra-botas estuprador, Daniel Ortega, dizem que é tudo propaganda...
Um povo que sempre viveu a miséria absoluta é calejado, pouca coisa comove, e quando a luta é por sobrevivência, só sobrevive o mais forte.
Chorar só acelera a desidratação.
Durante a Segunda Guerra Mundial soldados americanos destacaram essa diferença entre culturas. Logo após bobardeios em cidades inglesas ou alemãs grupos de civis se organizavam para não só resgatar as vítimas mas como também para resgatar materiais que seriam necessários para a reconstrução de sua cidade.
Tijolos intactos, cadeiras, mesas, armários... tudo era resgatado.
Em contra partida perceberam que os franceses sempre ficavam aguardando alguém lhe dizer o que fazer.
Deve existir algo que comande esse tipo de diferença cultural. Eu acredito que quanto mais católico um país mais submetido a esse tipo de letargia um povo é.
Mas é apenas um chute.
Postar um comentário