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Foto: Obama, Cameron e Helle Thorning-Schmidt


terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Eis o Socialismo do Século XXI


Esse cabra é um perfeito imbecil.

Dizem que quem ganha uma eleição é a economia. Se a economia vai mal dificilmente o governo é eleito. A eleição na Venezuela é em setembro deste ano, Chávez que convive com uma inflação de 25% adota medidas na direção da desvalorização do bolivar para gerar receitas populistas a cargo da PDVSA e liberar dinheiro das reservas do Banco Central ( a la Madame K.) para tentar uma reeleição em setembro. O socialismo do século XXI está indo para a bancarrota.

Do Financial Times:

Farsa de Chávez leva Venezuela para a ruína


Hugo Chávez está aumentando seus problemas com seu eleitorado. Os índices de aprovação do presidente venezuelano caíram de acima de 60% há um ano, nos 10 anos de seus reinado, para 50% agora. A posição de seu partido está agora ameaçada. Ele pode se sair mal nas eleições de setembro ao Congresso. Então Chávez agiu de forma ousada e, como sempre, imprudente.

Na semana passada, ele anunciou a desvalorização do bolívar, a moeda nacional. Em lugar de uma cotação única do dólar a 2,15 bolívares, agora haverá um sistema fomentador de corrupção de três preços; uma cotação para bens essenciais de 2,60 bolívares, uma cotação oficial do "dólar petróleo" para tudo mais a 4,30 bolívares e uma cotação de mercado.
Os índices de aprovação de Hugo Chávez estão cada vez mais baixos, levando o líder venezuelano a tomar medidas que comprometem a credibilidade econômica do país. Na semana passada, ele anunciou a desvalorização do bolívar, a moeda nacional. Em lugar de uma cotação única do dólar a 2,15 bolívares, agora haverá um sistema fomentador de corrupção de três preços

Com a taxa de inflação a 25% devorando o valor da moeda, uma grande desvalorização era inevitável e necessária. O dólar era recentemente negociado no mercado negro a cerca de um terço de seu preço oficial -a cerca de 6 bolívares.

Mas esta decisão não é motivada por uma economia sólida. Chávez tem pouco tempo para as empresas que foram crucificadas pelo bolívar forte. A desvalorização visa, em vez disso, permitir que ele mantenha a barragem de gastos que construiu a popularidade de seu governo.
As medidas gerarão grandes lucros para a Petróleos de Venezuela SA, o monopólio estatal de petróleo. Cada barril de petróleo vendido no exterior agora gerará duas vezes mais bolívares. E, devido à estrutura do novo regime cambial, o preço das importações subirá mais lentamente.
Assim, a desvalorização deverá reduzir em mais da metade um déficit público que, caso contrário, seria de mais de 7% do produto interno. Ao mesmo tempo, Chávez anunciou a apropriação indébita de US$ 7 bilhões das reservas do banco central para um fundo de desenvolvimento do governo.
O homem-forte venezuelano está apostando que o poder reforçado de gastos lhe permitirá comprar mais votos do que o trauma social da desvalorização lhe custará. Mas não está claro que o cálculo político de Chávez está correto. A dor da desvalorização será aguda.
Os economistas esperam que a taxa de inflação subirá significativamente -talvez ultrapassando os 40% neste ano. Mas, mesmo se ele puder amortecer o impacto e sobreviver ao teste das urnas de setembro, o carrossel de gastos de Chávez alguma hora precisará parar. Seu país não pode inflar seu caminho para a prosperidade sustentável. Em algum momento, a realidade alcançará a Venezuela. Quando isso acontecer, Chávez enfrentará o acerto de contas público.

Tradução: George El Khouri Andolfato

4 comentários:

Fábio Mayer disse...

Chaves tá se lixando para eleição, porque isto, ele frauda e dane-se o resto... vai ficar no poder até que alguém o retire de lá a força ou ele mesmo morra e ponto final.

Não existe pela parte dele nem de nenhum bolivariano NENHUMA preocupação com o bem estar da população, porque para eles, os donos do país, não falta nem energia elétrica, nem víveres de primeira necessidade, vivem como nababos importando tudo o que precisam de Miami.

Mas está metendo o país numa hiperinflação com completo descontrole de gastos públicos e queda brutal da produção da PDVSA, com consequente exaustão de receitas.

Ninguém investe na Venezuela, porque o risco de "nacionalização" é constante.

Ninguém aumenta o que tem lá, pelo mesmo risco.

Já faltam gêneros de primeira necessidade mais energia elétrica... um país que produz petroleo aos borbotões, é incapaz de operar e construir usinas termoelétricas, está no caminho do desastre.

Mesmo assim, ainda tem IDIOTAS no Brasil, que defendem esse pulha e sua cretinice bolivariana. Isso é que é o mais triste...

Carlos Eduardo da Maia disse...

Não sou tão cético, Fábio. Acho sim possível que Chávez perca a eleição. Mas a oposição na Venezuela é esquálida (como diz o próprio troglodita). Não existe um grande líder de oposição.Este é o problema. E tem gente no Brasil que adora essas cretinices bolivarianas, uma delas parece ser a candidata do PT.

charlie disse...

Ei, aquela foto de cima! Preciso da fonte! hehe

Cara, e quem precisa de equipe econômica para encontrar soluções econômicas quando o EXÉRCITO está a disposição? Genial!!

Anônimo disse...

A oposição se tiver juizo deve votar no Chavez. Chavez é o exemplo cabal do desastre onde suas idéias são aplicadas. Aqui os PTralhas o admiram e só não implantaram o famoso socialismo do século 21 pregado por ele por falta de apoio no Senado. Ninguém de bom senço deve tmbém ajudar o Beiçola. Os Venezuelanos que o pariram que o embalem.