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Foto: Obama, Cameron e Helle Thorning-Schmidt


quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

"The Catcher In The Rye" Não Morreu



A morte do autor não significa -- e nem deve significar -- a morte de uma obra. Há, pois, exceções, mas não é o caso do  J. D. Salinger que hoje partiu. Ele nasceu em 1919.

  "O apanhador no campo de centeio", "The catcher in the rye", "À espera no centeio", segundo  a tradução de Portugal, é um grande livro que retrata magistralmente a angústia do adolê típico.

Na época,  li, reli e "trili".  Eu me identificava com Holden Caulfield, que tem no livro 16 anos. Uma obra louca de tão bem escrita, sempre em primeira pessoa.  Quem é ou quem foi adolê sabe  muito bem que não se pode viver sem estar revoltado. Um adolê que se preze tem que ter esse tipo de angústia com os pais, os irmãos, com a escola, os colegas, as primeiras namoradas e o Holden vivenciava  exatamente aquilo que os adolês sentem.  E o Salinger se foi, mas o catcher (deve ser interpretado como aquele que pega a bola no beiseboll) fica.



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