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Do ponto de vista político, a situação é muito interessante. O que está acontecendo na Argentina hoje é a demonstração cabal de que o papel do Estado e de um governo não é alimentar conflitos e antagonismos sociais, mas procurar solucioná-los. O governo tem que procurar, SEMPRE, a convergência, a negociação. Está ocorrendo lá - e de forma um tanto autoritária -uma taxação deveras excessiva sobre produtos agrícolas que é o motor da economia Argentina, é por meio dela que aquele país se desenvolve, faz circular capital e gera divisas e receitas. Cristina Kirschner foi extremamente infeliz ao dizer que não negocia com esse setor e recebeu da classe média das grandes cidades a resposta, o panelaço. E a Argentina não é uma Venezuela. A Argentina é, ainda, um país classe média, apesar de ter empobrecido nos últimos anos. Os jornais Clarin e La Nación - acusados de PIG pelos blogs alternativos de esquerda -- apenas estão expressando -- e têm todo esse direito -- esse sentimento de contrariedade a uma política que impõe taxações, alimenta antagonismos e se recusa a negociar.
Um comentário:
Os argentinos são politizados, se preciso saem para fazer "panelaços".
Mas isto não impede que votem mal, sejam manipulados e lá como aqui, sustentam uma corja de políticos que fazem o que querem depois de eleitos.
La Kichner, não vai perder a oportunidade de ser a "dama de ferro" latina...
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