Diversidade, Liberdade e Inclusão Social

Foto: Obama, Cameron e Helle Thorning-Schmidt


terça-feira, 11 de março de 2008

Sobre Cadelinhas e Background




Dona Yedinha governadora do Rio Grande do Sul deu uma entrevista no domingo para a Zero Hora.

Perguntaram a ela: a senhora vai deixar o cabelo crescer até onde?

Yeda - Não sei. Como vou ganhar uma cadelinha bem cabeluda (da raça lhasa apso), com 50 dias, vou ver como é ficar com o cabelo comprido daquele jeito. O dela cobre inteirinho. Ela chega a enxergar mal.

Batata, o comentário sobre o cabelo da Yeda e da cadelinha lhasa apso viraram manchetes nos blogs alternativos de esqueda, aqueles que não fazem parte do PIG, do partido da imprensa golpista. Pelo menos é o que eles dizem.

Qual é o problema, cara pálida, da Yeda falar, como ser humano, pessoa, mulher, sobre futilidades e amenidades?

Não, não, a patrulha ideológica não deixa. Não pode. E o pessoal pega pesado.

O diário gauche de ontem e de hoje vem pegando em cima da cabeleira da cadela e da governadora. Chegou a dizer o seguinte:

Quer cultivar um certo estilo lingüístico, mas tudo lhe sai rombudo, estridente e fora do lugar. Falta-lhe o background cultural devido. Como diz Valéry, em Sua Excelência o mais profundo é a pele.

Arrogância por arrogância eu fico com a da governadora. Interessante que a imensa maioria dos blogs alternativos de esquerda queria que Olívio Dutra estivesse sentado na cadeira do Piratini. Mas uma pergunta não pode calar: Olívio, por acaso, tem background cultural devido, seu conteúdo é mais profundo do que a pele?
Vejam só, Olívio foi ministro das cidades de Lula, do governo do PT. E teve que deixar o ministério a pedido do presidente, seu amigo de luta sindical. Se ele tivessse background estaria lá na esplanada do planalto, ajudando a governar o Brasil. Hoje está aqui, fazendo nada e dizendo: boa luta.

Um comentário:

PoPa disse...

Maia, é melhor ter uma governadora que discuta cabelos de cachorro que um governador que discuta marcas de cachaça!