Diversidade, Liberdade e Inclusão Social

Foto: Obama, Cameron e Helle Thorning-Schmidt


segunda-feira, 24 de março de 2008

A Prisão de Cacciola


Na Coluna da Mônica Bergamo de hoje, detalhes interessantes da prisão de Salvatore Cacciola em Mônaco:


Os advogados do ex-banqueiro Salvatore Cacciola já têm pronto recurso para apresentar ao Tribunal Europeu dos Direitos Humanos, em Estrasburgo, caso a Justiça de Mônaco decida autorizar sua extradição para o Brasil. E, caso ela seja negada, devem abrir ação de indenização "bilionária" contra o governo brasileiro.

Os advogados brasileiros de Cacciola ficaram impressionados com o tratamento gentil que receberam na prisão do ex-banqueiro, a Maison d'Arrêt, que fica no centro histórico de Mônaco. "Fumante ou não fumante?", perguntaram os carcereiros antes de providenciarem uma sala para que Carlos e Guilherme Eluf se encontrassem com o cliente.

O banqueiro usa sempre um moletom azul-marinho, camiseta branca "de boa qualidade", tênis e meia esportiva. Tem acesso a biblioteca, sala de fisioterapia e ginástica. Seu quarto tem banheiro próprio e frigobar. Pode comprar revistas e jornais de qualquer parte do mundo, além de encomendar refeições em bons restaurantes -o que Cacciola não faz com freqüência já que, como descreveu aos advogados, a comida da Maison d'Arrêt é melhor que a dos melhores restaurantes de SP. As despesas são descontadas de conta bancária aberta em seu nome. "O preso é tratado com dignidade", diz Eluf.

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