1) manipulação genética - inclusive pesquisa com células tronco.
2) o uso e comércio de drogas,
3) a desigualdade social e
4) ações antiecológicas, como poluição.
Como bem observa o sociólogo Antônio Flávio Pierucci, professor do Departamento de Sociologia da USP, Folha de hoje, tais pecados, sobretudo: desigualdade social e ações antiecológicas não podem ser considerados "pecados individuais", mas "pecados sociais". A religião católica busca salvar o indivíduo, ao contrário do judaismo, cuja salvação é almejada por um povo.
O professor da USP diz ainda que a noção do pecado social pode ser vista como integrante de um movimento das religiões contemporâneas rumo ao que classifica de "cultura da inocência", na qual há uma "desculpabilização" do indivíduo. "O pecado social não vincula o indivíduo, portanto fica muito difícil que ele seja operacional", diz Pierucci. Assim, segue, evita-se o mais eficaz da noção de pecado do cristianismo, que é fazer com que o indivíduo se sinta responsável pelo ato que praticou. Noção essa que, completa, tem eficácia social.
Foto acima do "pecador" Bob Marley.
Nenhum comentário:
Postar um comentário