No diário gauche leio algo que me irritou muito.
É o seguinte:
O general em seu labirinto
O velho militante de esquerda Diógenes de Oliveira, que agora irá gozar as privilegiadas delícias de perceber a indenização de R$ 1.627,72 por mês, segundo notícia de Zero Hora de hoje, comprou briga com um osso duro de roer. Trata-se do general Francisco Batista Torres de Melo, que ataca Diógenes hoje nos jornais.
O velho general Melo é um recalcitrante por excelência, e agora no crepúsculo da vida procede como Garcia Márquez dizia de Simon Bolívar, na obra “O general em seu labirinto”: o velho general revolta-se com "a melancólica certeza de que há de morrer na cama, pobre e nu, e sem consolo da gratidão pública".
O general, coordenador do grupo ultra-direita Guararapes, assim se pronuncia nos documentos que divulga a seus ex-companheiros de caserna (neste excerto de 2005):
O velho militante de esquerda Diógenes de Oliveira, que agora irá gozar as privilegiadas delícias de perceber a indenização de R$ 1.627,72 por mês, segundo notícia de Zero Hora de hoje, comprou briga com um osso duro de roer. Trata-se do general Francisco Batista Torres de Melo, que ataca Diógenes hoje nos jornais.
O velho general Melo é um recalcitrante por excelência, e agora no crepúsculo da vida procede como Garcia Márquez dizia de Simon Bolívar, na obra “O general em seu labirinto”: o velho general revolta-se com "a melancólica certeza de que há de morrer na cama, pobre e nu, e sem consolo da gratidão pública".
O general, coordenador do grupo ultra-direita Guararapes, assim se pronuncia nos documentos que divulga a seus ex-companheiros de caserna (neste excerto de 2005):
Meu comentário:
Privilegiadas delicias é de lascar. Isso é chavismo. Chavismo puro. Ou seja, fazer cortina de fumaça em torno de uma crítica de um general de pijama e deixar a segundo plano uma grande e imensa vergonha nacional. Vejam o que fez Diógenes de Oliveira, segundo artigo do Gaspari: No dia 24 de janeiro passado, o governo concedeu-lhe uma aposentadoria de R$ 1.627 mensais, reconhecendo ainda uma dívida de R$ 400 mil de pagamentos atrasados.Em 1968, com mestrado cubano em explosivos, Diógenes atacou dois quartéis, participou de quatro assaltos, três atentados a bomba e uma execução. Em menos de um ano, esteve na cena de três mortes, entre as quais a do capitão americano Charles Chandler, abatido quando saía de casa.
Não sei o que é pior, o Macalão ser reintegrado no emprego ou o Diógenes ter sido premiado com 400 mil paus e mais pensão mensal vitalícia de 1.600. E o carinha que o Diógenes tirou a perna não recebe nada. Este país é mesmo uma vergonha. E tem gente que sustenta e elogia essa vergonha nacional.
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