Policial iraquiano inspeciona a bolsa de uma peregrina xiita a caminho do santuário do imã Musa al Khadhim, no norte de Bagdá
Quarenta e nove iraquianos morreram ontem no Iraque. Esses atentados foram executados por mulheres-bomba em Bagdá e Kirkuk. Todas as vítimas são peregrinos xiitas.
Nenhum americano, nenhum inglês envolvido no assunto. São os iraquianos matando os iraquianos. E a moda agora é a mulher-bomba.
Por isso que é complicado executar a idéia simplista de retirar as tropas americanas, inglesas e de outros aliados do Iraque. Essas tropas reforçam o poder de polícia do Estado iraquiano.
Quem, afinal, está por trás dos atentados e por que está aumentando o número de mulheres-bombas?
A Folha de hoje publica matéria do New York Times sobre o assunto:
O aumento do número de mulheres-bomba decorre ironicamente, ao menos em parte, do sucesso americano em deter e matar membros da Al Qaeda no Iraque. As mulheres que cometem atentados suicidas geralmente sofreram a perda de parentes masculinos -em combate, presos, ou eles próprios homens-bomba.As estatísticas apontam 27 casos de mulheres-bomba neste ano, contra oito em 2007. A maioria das suicidas são jovens, de entre 15 e 35 anos, de acordo com a polícia iraquiana."A maioria das mulheres-bomba vêm de pequenas vilas. Vivem vidas tradicionais, sem direitos", diz o chefe do centro de operações do Exército iraquiano em Diyala, Abdul Karim al Rubaie.Analistas e militares apontam que a Al Qaeda recruta as mulheres-bomba mediante ameaças e promessas de que elas vão para o paraíso se morrerem lutando pelo islã.
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