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Foto: Obama, Cameron e Helle Thorning-Schmidt


segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Meu Nome é Queiroz: Protógenes Queiroz


Protógenes Queiroz é um delegado que tem um nome esquisito. Ele é acusado fazer grampos sem ordem judicial e utilizar o serviço secreto da ABIN para espionar o poder e os poderosos.
Protógenes comandou a operação Satiagraha que colocou Dantas na prisão. Habeas corpus circularam pelo Supremo e Dantas acabou solto por duas decisões de Presidente Gilmar Mendes. O caso gerou suspeita e certa esquerda pediu o impeachment de Mendes. Recentemente essas decisões monocráticas de Mendes foram confirmadas, por maioria, pelo Pleno.
Protógenes está afastado do cargo que ocupa. Gravações recentes dizem que ele já sabia de movimentações na sala de Gilmar Mendes logo após a operação Satiagraha ter sido executada. Mendes estava sendo grampeado. A Revista Veja, na época, pintou o quadro atual: muitas irregularidades ocorreram no inquérito e podem trazer prejuízo ao processo. Dito e feito.
E Protógenes virou ícone do PSOL.
No Terra de hoje:
Na imagem acima, o delegado da Polícia Federal fala com jornalistas ao lado da deputada federal Luciana Genro (Psol) e da presidente nacional do partido, Heloísa Helena (esq.), em Porto Alegre (RS). Prótogenes afirmou que quer uma nova missão pela PF. Ele disse ainda que o Brasil passa por uma "crise institucional sem precedentes na história do País"
A líder do Psol na Câmara, deputada Luciana Genro, filha do ministro da Justiça, Tarso Genro, afirmou que lamenta "que Tarso tenha comprado a versão de Luiz Fernando Corrêa (diretor-geral da Polícia Federal) e que a PF esteja sendo usada para salvar (Daniel) Dantas".

Nesta terça-feira, o Psol entrará com uma representação na Procuradoria da República para que Corrêa seja investigado sobre a busca e apreensão realizadas na casa do delegado Protógenes Queiroz, que comandou a Operação Satiagraha. A ação na casa do delegado aconteceu na madrugada do dia 5 de novembro, dentro do inquérito que apura o possível vazamento de informações na operação da PF. Na ocasião, foram levados equipamentos, como computador e celular, e documentos.
Tarso informou, durante visita à sede da Polícia Federal no Rio de Janeiro, no dia 10 de novembro, que uma equipe de delegados, agentes e peritos da instituição está em São Paulo refazendo todo o inquérito relativo à Satiagraha, que resultou na prisão do banqueiro Daniel Dantas.
De acordo com Luciana Genro, o partido quer a investigação porque a busca e apreensão, segundo ela, foram feitas sem a autorização do Ministério Público. Anteriormente, o ministro afirmou que a Corregedoria Geral da Polícia Federal cumpriu determinação judicial.
Luciana afirmou que tem "evitado conversar sobre o assunto em família". "Conversei com o ministro. Ele disse que tem inquérito, mas que ele (Protógenes) não seria perseguido. Mas, no nosso ponto de vista, não é o que está ocorrendo", disse a parlamentar.
No dia 13 de novembro, o partido entrou com representação na Procuradoria Geral da República para que sejam investigados os procedimentos adotados pelo delegado Amaro Vieira Ferreira e pelo diretor-geral da Polícia Federal ao pedirem quebra de sigilo telefônico para apurar o possível vazamento de informações na Operação Satiagraha.

2 comentários:

Anônimo disse...

A esquerda, com certa razão, costuma criticar a ação de agências de inteligência como a CIA e o Mossad. As operações de tais instituições sempre são obscuras, clandestinas e quando atuam internamente geram escândalos em países civilizados (espionagem clandestina, tudo bem! Mas não aqui, em nosso país com nossos cidadãos!)

Estranhamente, desta vez a esquerda está vibrante com o que é um evidente absurdo: a polícia fazendo inquérito policial com a ajuda da Abin!

Carlos Eduardo da Maia disse...

A esquerda vibra de acordo com a música. Eles gostam de certas intolerâncias e totalitarismos.