Foto de um pirata somali
Imagem do super petroleiro saudita Sirius Star. Os piratas querem um belo resgate pelo navio que transporta 2 milhões de barris de petróleo e leva a bordo uma tripulação de 25 pessoas, dois de nacionalidade britânica, dois poloneses, um croata, um saudita e 19 filipinos.
O sirius transportava US$ 200 milhões em barris de petróleo, o equivalente a um quarto de toda a exportação diária de petróleo da Arábia Saudita. Ontem, o navio que ia da Arábia Saudita para os EUA pelo sul da África, foi capturado cerca de 450 milhas náuticas a sudeste do porto queniano de Mombaça, muito distante do Golfo de Áden - longe do "Beco dos Piratas", como é conhecido o trecho onde muitos navios são raptados. A captura também aconteceu apesar de uma resposta naval na região, incluindo da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e da União Européia, para proteger uma das mais importantes rotas marítimas do mundo.
Onda de ataques
Um barco de pesca tailandês, um cargueiro de bandeira de Hong Kong e um graneleiro grego foram tomados pelos piratas nos últimos três dias, segundo Andrew Mwangura, da Associação de Marinheiros do Leste da África. O pesqueiro operado pela Tailândia e o cargueiro de Hong Kong foram seqüestrados no litoral somali de Áden com 41 pessoas a bordo, na tarde da terça, 18, a Agência Marítima Internacional, com sede em Kuala Lumpur.
São os mais recentes seqüestros de uma lista que já soma 92 ataques desde janeiro e ameaça aumentar o custo do comércio marítimo, já que as empresas estão mudando suas rotas para evitar ataques.
Além de pesqueiros, cargueiros e petroleiros, os criminosos também retém desde 25 de setembro o navio ucraniano MV Faina, com 20 tripulantes e 33 tanques de guerra a bordo, além de um número não revelado de armas e munição. Foto abaixo.
Fonte: Estadão.
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