Aconteceu hoje em Porto Alegre.
Meu primo e a esposa ficaram hoje 2 horas reféns de três caras brancos, com idade entre 25 e 30 anos, razoavelmente bem vestidos. Tudo começou porque ele, cidadão que respeita as leis do trânsito, resolveu parar o carro e falar no celular com os vidros abertos. Tudo aconteceu muito rápido, ele me dizia, quase chorando: de repente - não se sabe da onde surgiram - dois marginais entraram imediatamente no carro com revolver 38 e uma pistola. Ele teve de ir para o banco de trás e a esposa ficou no banco da frente, um delinquente sentou atrás e o outro pegou a direção e foram a uma praça perto do Zaffari Higienópolis onde encontraram o terceiro marginal que os esperava. Os ladrões exigiram do casal os cartões bancários e senhas.Um deles foi até o shopping Iguatemi e, depois de muito custo e tempo, conseguiu retirar R$ 1.600,00. Voltou com a grana e liberou o casal. Meu primo me disse que nasceu de novo.
5 comentários:
Claro que tem sempre a hora da bobeira, mas eu sou meio paranóico quando ando em Porto Alegre: vidros fechados, portas trancadas e sempre olhando pelo espelho e pelos lados para ver se ninguém suspeito anda por ali...
Vamos nos acostumar, infelizmente. Vai ser cada vez mais comum, acreditem. E por favor, não vamos dizer que é preciso desarmar a população como uma das "soluções" para a violência.
Maia, velho amigo
No mês passado passei por um sufoco semelhante no Rio de Janeiro.
Uma "falsa blitz" quase me faz ir para o beleleu.
Salvou-me a situação, pois estava numa kombi da Arquidiocese do Rio de Janeiro ( estava indo almoçar com Dom Eugenio Sales ) e os bandidos "aliviaram" por causa do serviço social que é prestado na Favela da Mineira.
Senna, meu caro, pensei que Dom Eugênio já tivesse partido. Fui lá na wikipédia, ele nasceu em 1920 e continua vivinho da silva. A grande bobeira do meu primo foi ter parado e falado no celular com o vidro do carro aberto.
Lamentável. Ainda bem que terminou sem maiores danos, fora o psicológico.
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