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Deputados favoráveis à Yeda comemoram rejeição do impeachment.
Ontem a Assembléia Gaúcha arquivou o pedido de impeachment contra a governadora Yeda Crusius com direito a vaias, confusões, protestos e foguetório. É o velho Rio Grande de guerra. A política sempre foi assim neste complicado estado.
Apesar das pesquisas, como o IBOPE, mostrarem uma grande rejeição do povo gaúcho ao governo Yeda, inclusive sendo favorável ao impeachment, o fato é que o povo do RS não demonstrou a mínima vontade de sair para às ruas para protestar contra a Yeda.
Quem vai para as ruas são as mesmas meia dúzia de sempre, a militância dos partidos de oposição que perderam a eleição no voto.
Yeda diz que seu governo é vítima de golpismo. O pessoal do Democratas, partido do vice governador Paulo Feijó, votou em favor do impeachment. Isso, certamente, significa alguma coisa. Ou não?
O Rio Grande sempre esteve dividido. Eram os chimangos e os maragatos. Eram os trabalhistas, do tempo do Getúlio, Jango e Brizola, contra os liberais e udenistas. E, nos últimos tempos, é o petismo contra o antipetismo. Mas contra a Yeda o núcleo de oposição se alastra, porque participam dele o PDT e os Democratas.
Por que o Rio Grande é assim?
Um comentário:
Legenda da foto:
"Todo partido tem a Angela Guadagnin que merece".
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