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Conheci melhor Mercedes Sosa no início da década de 80. Lembro daquele disco de vinil duplo, era uma coletânea da Philips, "A Arte de Mercedes Sosa" e a voz sublime dela invadia meu pequeno apartamento de solteiro, ali perto da Redenção. Era tempo de Chico Buarque (a grande ópera do malandro), Belchior ( sou apenas um rapaz latino americano), Ednardo ( e seu pavão misterioso), Fagner (que adorava musicar poetas portugueses como Pessoa e Espanca). Os vizinhos reclamavam do barulho. Mais tarde, o Milton Nascimento gravou, cantando com ela, uma versão maravilhosa de "volver a los 17" no disco Geraes. Mercedes fez parte da minha vida de disco vinil. Depois fui a um show dela no Gigantinho. Não tenho baixado canções de Mercedes ultimamente. Talvez eu mude de idéia.
2 comentários:
Vc também acha que não aparecem talentos novos?
É o primeiro sintoma, acho que estamos ficando velhos...
Claro que tem talentos novos, Zé. Não sou de ficar preso à velha guarda.
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