Diversidade, Liberdade e Inclusão Social

Foto: Obama, Cameron e Helle Thorning-Schmidt


segunda-feira, 5 de outubro de 2009

ONU Divulga IDH e Brasil Continua na Mesmice


Mulheres da Noruega, país com o mais alto IDH.




Mulheres de Niger, Africa, o país com um dos menores índice IDH do mundo.



A ONU, através do PNUD - Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento -- anunciou hoje o ranking de desenvolvimento humano das nações mundiais, o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano). Esse ranking é importante porque é um comparativo entre as nações para se verificar qual o tipo de política mais eficiente visando a inclusão social, a melhoria da qualidade e dignidade de vida.
O Brasil continua na 75ª posição com uma pontuação de 0,813 de IDH, é considerado um país de alto desenvolvimento humano, aqueles com IDH superior a 0,800.
Leio no Uol que o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) mede os avanços alcançados por um país em três aspectos: vida longa e saudável (baseado na esperança média de vida ao nascer), acesso ao conhecimento (baseado na alfabetização e na escolarização) e nível de vida digno (baseado no PIB per capita associado ao poder de compra em dólares americanos). Os países são classificados dentro desses aspectos em valores médios entre 0 e 1. Noruega, Austrália e Islândia ocupam os três primeiros lugares do ranking, com índices de 0,971, 0,970 e 0,969, respectivamente. Na outra extremidade, Níger (0,340), Afeganistão (0,352) e Serra Leoa (0,365) tiveram os piores índices. O Afeganistão volta ao ranking depois de ficar 13 anos fora. As diferenças entre a Noruega e o Níger, segundo aponta o Pnud, são gritantes. No país africano, por exemplo, a esperança de vida ao nascer é de apenas 50 anos, contra 80 anos no país escandinavo, e para cada dólar ganho no Níger, são ganhos 85 dólares na Noruega.
O relatório destaca que, apesar da maioria das regiões ter apresentado progresso significativo e da melhoria no IDH dos países ter sido de 15% em média desde 1980, as desigualdades no bem-estar das populações de países ricos e de países pobres continuam a ser "inaceitavelmente elevadas". "Apesar das melhorias significativas registradas ao longo do tempo, o progresso tem sido irregular. Muitos países testemunharam retrocessos nas últimas décadas devido às retrações econômicas, às crises induzidas por conflitos e às epidemias de HIV/Aids. E tudo isto antes de se sentir o impacto da atual crise financeira mundial", explicou a principal autora do relatório da ONU, Jeni Klugman. Na comparação com o último ranking, cinco países se destacaram por terem subido três ou mais posições: China, Colômbia, França, Peru e Venezuela. A França, que no ano anterior não aparecia entre os 10 primeiros, voltou o grupo.O relatório da ONU atribui esse avanço aos aumentos nos rendimentos e na esperança média de vida. Na China, na Colômbia e na Venezuela, houve também uma melhoria significativa na educação.
Ao todo, cinquenta países desceram uma ou mais posições em relação ao ano anterior. Mas um número semelhante também subiu. Sete países desceram mais de duas posições: Luxemburgo, Malta, Equador, Líbano, Belize, Tonga e Jamaica.Entre os menos desenvolvidos, Gana se destacou por ganhar duas posições, evolução atribuída a melhorias na educação. Chade, Maurícia e Suazilândia, por outro lado, desceram dois lugares.

Um comentário:

Pablo Vilarnovo disse...

Agora compare o quadro do PNUD com o quadro de liberdade econômica da Heritage...

Seria coincidência que os mesmos países que se encontram na frente no PNUD também se encontra na frente em relação a liberdade econômica?