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quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Outra Falcatua de Erenice E Dilma Nunca Sabe de Nada

Dilma e Erenice eram amigas super chegadas e Dilma, "evidentemente", não sabia das falcatruas da companheira.

Copio e colo do Blog do Josias de Souza.


Corria o ano de 2007. Mês de janeiro. Dia 17. Chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff recebeu uma carta do empresário José Roberto Melo e Silva.

Os repórteres Elvira Lobato e Mario Cesar Carvalho obtiveram cópia da correspondência. Em notícia veiculada nesta quinta (28), contam o seguinte:
A empresa de José Roberto, Unicel, disputava na Anatel uma licitação que daria ao vencedor o direito de explorar a telefonia celular na Grande São Paulo.
Um “filé mingnon”, para usar expressão cara a Dilma. Pois bem. Na carta endereçada à superministra, o empresário queixava-se da Anatel.
Em essência, Acusava a agência de prejudicar a Unicel na disputa. Erenice Guerra remeteu a Carta à Anatel. Cobrou explicações.
Até aí, nada demais. Nessa época, Erenice era a segunda de Dilma. O diabo é que o marido de Erenice, José Roberto Campos, era consultor da Unicel.
Mais: o dono da empresa, José Roberto Melo e Silva, é padrinho do casal.
Pior: a Unicel não cumprira as exigências do edital da Anatel. Para participar da licitação, exigia-se depósito de R$ 9,3 milhões. A Unicel depositou R$ 930 mil.


Dito de outro modo: Erenice usou carta enviada pelo padrinho de casamento à chefe, para pressionar a Anatel em favor de empresa que pagava o salário de seu marido.
Para resumir um caso longo: Depois de a encrenca fazer uma escala no Judiciário, a Anatel deu à Unicel a pretendida concessão.
Autorizou a empresa a operar telefones celulares na região metropolitana de São Paulo, o mercado mais próspero do país.
Hoje, a empresa do padrinho de Erenice encontra-se em estado pré-falimentar. Não teve experiência nem capacidade financeira para prover serviços telefônicos.
Os movimentos de Erenice em favor da Unicel foram mencionados em reportagem de Veja. A carta veiculada agora corrobora o fato.
Por meio de seus advogados, Erenice nega que tenha pressionado a Anatel. E quanto a Dilma?
Bem, a candidata de Lula manda dizer que não sabia que o presidene da Unicel era padrinho de casamento de Erenice nem que o marido dela era consultor da empresa.
Na campanha, Dilma se vende como uma superministra. Coordenava todo o governo. Por vezes, tem-se a impressão de que mandava mais que o chefe.
Dilma só não coordenava Erenice, a assessora que fazia e acontecia sob o seu nariz.

4 comentários:

Anônimo disse...

8/10/2010 - 10h02
Pressa encareceu obra do Rodoanel, afirmam empresas

ALENCAR IZIDORO
DE SÃO PAULO

Empreiteiras do trecho sul do Rodoanel dizem que a obra ficou mais cara devido à necessidade de correr para conter os atrasos e entregá-la até abril --antes de José Serra (PSDB) sair do governo para ser candidato à Presidência.

Esse é um dos principais argumentos utilizados pelas construtoras para reivindicar da Dersa pagamentos extras que superam R$ 180 milhões.

Secretário nega correria e diz que exigência de prazo era do contrato
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Os pedidos à estatal foram formalizados de abril a junho, conforme documentos acessados pela Folha, e estão sob análise no governo. O Estado alega, porém, que esse prazo era contratual --obrigação delas, sob pena de multa a ser calculada.

A obra já teve um aumento em 2009 --mais de R$ 300 milhões, em valores atuais-- e totaliza hoje R$ 3,3 bilhões.

As empreiteiras afirmam que chuvas atípicas provocaram imprevistos que afetaram os cronogramas.

Para conter atrasos, conforme pedido pela Dersa, dizem que tiveram de mudar o projeto original de terraplanagem e comprar pedra e asfalto em lugar distante, porque usinas e pedreiras previstas não conseguiriam produzir tudo de última hora.

O resultado final, segundo elas, é que os gastos aumentaram com novos materiais, maior quantidade de caminhões e de funcionários.

A tarefa de negociar com as construtoras para que a vitrine de Serra não atrasasse era do ex-diretor da Dersa Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto.

Ele ganhou projeção após ser citado por Dilma Rousseff (PT) em um debate --a petista disse, baseada na revista "IstoÉ", que ele teria desviado R$ 4 milhões destinados à campanha tucana. O engenheiro nega a acusação.

Serra fez a inauguração do trecho sul do Rodoanel um dia antes de sair do governo.

Anônimo disse...

8/10/2010 - 11h21
Justiça dá 48 horas para Metrô apresentar envelopes sobre licitação

FÁBIO ZAMBELI
DO PAINEL

O PT recorreu à Justiça para responsabilizar o governo do Estado de São Paulo por eventuais fraudes na licitação da linha 5 (lilás) do metrô, suspensa anteontem depois que a Folha revelou conhecer os consórcios vencedores dos lotes 3 a 8 com seis meses de antecedência.

No dia 21, data em que o resultado da concorrência foi oficialmente proclamado, o deputado estadual Vanderlei Siraque ingressou com ação popular na 9ª Vara da Fazenda Pública na qual contesta o edital, elaborado em 2008, ainda na gestão Serra.

Serra diz que governo de SP não precisa ser investigado por licitação do metrô
Dilma diz esperar que 'pelo menos dessa vez' governo de SP investigue fraude
Militantes petistas cobram investigação de suposta fraude em licitação do metrô de SP
Governo de SP determina suspensão do andamento da licitação de lotes do metrô
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Para o petista, o texto seria restritivo e estimularia o conluio entre as empresas participantes do processo.

Ontem, o Ministério Público de São Paulo abriu inquérito para investigar a licitação. O inquérito, feito a pedido do governo de São Paulo, ficará sob responsabilidade do promotor Luiz Fernando Rodrigues Pinto Junior.

Siraque também levou o caso ao conhecimento da Corregedoria-Geral do Estado, que agora é responsável pelas investigações administrativas do caso no âmbito do Palácio dos Bandeirantes.

"O edital de pré-classificação tem uma cláusula ilegal, que encarece o valor final da obra e favorece acertos entre as empresas", disse o deputado, referindo-se à vedação de participação de empresas em mais de um lote.

Ontem, a juíza Simone Gomes Rodrigues Casoretti concedeu liminar para que o Metrô apresente, em 48 horas, todos os envelopes, até mesmo os que não foram abertos.

Em sua decisão, a juíza diz que aguardará a manifestação do governo para se pronunciar sobre a legalidade dos atos ligados à licitação.

Anônimo disse...

Notícias » Notícias
Juíza manda Metrô de SP apresentar envelopes de licitação
28 de outubro de 2010 • 12h43 • atualizado às 12h56

juíza Simone Gomes Rodrigues, da 9ª Vara de Fazenda Pública de São Paulo, determinou na quarta-feira, em liminar, que o Metrô apresente em 48 horas os envolpes lacrados sobre supostas fraudes na licitação da linha 5 - lilás, suspensa depois de uma denúncia realizada na terça-feira. A decisão foi dada em uma ação popular do deputado estadual Vanderlei Siraque (PT), movida no último dia 21.

O Ministério Público de São Paulo instaurou um inquérito civil para apurar uma denúncia do jornal Folha de S.Paulo de terça-feira de que os vencedores da licitação para as obras na linha 5-Lilás do Metrô para os lotes 3 a 8 já eram conhecidos havia seis meses. O inquérito foi instaurado pelo promotor de Justiça do Patrimônio Público e Social, Luiz Fernando Rodrigues Pinto Junior. A Promotoria recebeu ontem a notícia do jornal.

Os vencedores da licitação, divulgados na quinta-feira, concorriam para executar as obras dos lotes de 3 a 8 da linha 5 (Lilás) do Metrô em São Paulo. O projeto do governo é de que a linha vá do Largo 13 à Chácara Klabin, num total de 20 km de trilhos, e seja conectada com as linhas 1-Azul e 2-Verde, além do corredor São Paulo-Diadema da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU).

O governador Sérgio Goldman paralisou as obras na terça-feira e solicitou que o Ministério Público Estadual (MPE) investigue a denúncia. Ele afirmou ainda que "nenhum centavo foi gasto até agora" e que "as empresas ainda não receberam ordens de serviço".


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Redação Terra

Anônimo disse...

Aí assumiu o MS o ministro José Serra.

Meu 1º contato com o então ministro José Serra ocorreu da seguinte maneira: eu estava participando de uma reunião com todo o 1º escalão do MS na sala de reunião, ao lado do gabinete do ministro, que não se encontrava. A reunião era conduzida pelo Chefe de Gabinete. Depois de uma hora e meia de reunião, no momento em que falava o Secretário de Políticas de Saúde, o ministro Serra entrou na sala, não cumprimentou ninguém, interrompendo o palestrante, sem pedir licença, perguntou ao Chefe de Gabinete o que ele, Serra, precisava saber do que já havia ocorrido naquela reunião. Pegou o Chefe de Gabinete pelo braço e levou-o para seu gabinete deixando seu 1° escalão e alguns convidados sem dirigir-lhes uma única palavra. Essa era a forma com que tratava seus subordinados, o sorriso só aparecia na presença da mídia.

Porém, o mais importante e demonstrativo de seu caráter, foi quando, após 1 ano de sua posse, o ministro Serra solicitou uma avaliação da situação de saúde do país e, quando apresentei, entre outros dados, o aumento da mortalidade infantil na região nordeste ele simplesmente disse: “esta informação não pode sair deste ministério”. Foi quando, em setembro de 1999, pedi demissão do cargo que ocupava no MS.

Além disso, o candidato Serra diz, em sua propagando política, que criou o Programa de Aids e o medicamento genérico. O programa de Aids foi criado pelo ministro Carlos Santana em 1985 e reestruturado, ganhando dimensão internacional, em 1992, na gestão do ministro Adib Jatene; já o genérico foi criado em abril de 1993 pelo ministro Jamil Haddad, durante o governo de Itamar Franco.

Destes 14 ministros, com os quais convivi, destaco pela relevância do trabalho em prol da saúde da população brasileira o ministro Adib Jatene, Henrique Santillo e Carlos Albuquerque.

Se trago este depoimento é unicamente pela preocupação com o destino da maior parte da população brasileira que necessita continuar a melhorar sua qualidade de vida, não só de sobrevivência, mas de cidadania. Toda minha vida profissional, como médico sanitarista, foi dedicada à saúde pública, mas nunca me filiei a nenhum partido político, pois isso me dá a independência necessária para criticar quem precisa e elogiar só quem merece.

Brasília – DF, 20 de outubro de 2010.

Helvécio Bueno