Diversidade, Liberdade e Inclusão Social

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quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Tem Gente Querendo Tirar Dona Eva Sopher do Theatro São Pedro

Os Radicais do PT Querem tirar Eva Sopher do Theatro São Pedro

Leiam o post abaixo do Diário Gauche com o título: É preciso republicanizar o Theatro São Pedro.


Um território patrimonialista e colonial encravado no coração do Rio Grande do Sul


Só vou acreditar que o Rio Grande está mudando mesmo para melhor, no sentido republicano, democrático e participativo, quando o símbolo do atraso for superado por uma gestão profissional, politizada, não-patrimonialista e pública.
O emblema do arcaísmo, na relação público-privado, no Rio Grande do Sul é a forma vertical como é administrado/apoderado o Theatro São Pedro. Há muitos anos temos uma donatária, nos moldes coloniais dos séculos 16 e 17, manejando a seu bel prazer o mais bonito espaço público e cultural do estado.
Até quando?

Meu pitaco: Para quem não sabem quem é Eva Sopher leia no wikipédia.

Eva Sopher (Frankfurt, 1923) é uma empreendedora cultural brasileira. Tornou-se conhecida por seu trabalho para a recuperação do Theatro São Pedro, depois que este foi fechado em 1973 devido à decadência do prédio histórico.

Duvido que Tarso (que não é Olívio), o conciliador, vá querer mexer num empreendimento cultural público que é bem gerido e administrado e sempre deu certo. Até porque acho e espero que ele discorda do ponto de vista do Diário Gauche, o DG.  Mas o tom do post (muito elogiado pelos comentaristas que frequentam o DG) parece ser a demonstração cabal de que parte do PT ainda quer que seus governos sejam marcados pelo confronto ideológico, típico ranço leninista com dose razoável de recalque.

Em qualquer teatro do mundo socialmente desenvolvido os donos são  o público que frequenta. Por isso o tradicional e belo Theatro São Pedro em Porto Alegre tem uma associação de amigos, como ocorre em qualquer local de arte e cultura.

Essa idéia é de uma insensatez de dar arrepios.

Um comentário:

PoPa disse...

É interessante notar que aquele belo espaço não seria assim tão belo nas mãos dos burocratas de plantão. Provavelmente, seria uma sangria desatada de recursos públicos, sem os mesmos resultados que D.Eva conseguiu ao longo destes anos todos. Com absoluta certeza, Tarso não mexerá ali, por entender que seria um suicídio cultural.