Essa charge do Angeli diz tudo. Os debates eleitorais são estéreis. Apenas se foca na corrupção ( e talvez os dois candidatos tenham culpa no cartório) e em questões menores, como essa baboseira sobre privatização (Há um artigo imbecil do Zé Dirceu sobre isso na Folha de hoje). Outras questões fundamentais como reforma política, eleitoral, trabalhista, previdenciária e temas como união civil de homossexuais, liberação da maconha, o próprio aborto estão ficando para segundo plano. É que os dois candidatos não querem enfrentar temas polêmicos, pois têm medo de perder eleitorado. E um voto vale muito. Pena que isso esteja acontecendo.
3 comentários:
Maia,
As entrevistas do JN com Serra e Dilma são o próprio retrato do que disseste.
Por que raios nossa mídia não quer discutir plano de governo, reformas, etc.? Só vende jornal se ficar falando porcaria?
Dia desses ouvi o programa eleitoral no rádio. Ouvi 5 minutos de cada um (o fim do programa da Dilma e o início do programa do Serra).
O que ouvi da Dilma foi superficial, é verdade, mas um pouco mais focado no governo atual (é uma amostra pequena do programa).
No de Serra, se citou 5 vezes o José Dirceu. É dose. E não, não estou exagerando.
Esta é a pior campanha que tive o desprazer de acompanhar. A de Lula e Collor de 1989 tá parecendo um chá de cavalheiros perto dessa.
O caso do dossiê Amaury
Enviado por luisnassif, qua, 20/10/2010 - 10:55
Para entender melhor o inquérito da Polícia Federal sobre a quebra do sigilo fiscal dos tucanos.
As investigações foram encerradas na semana passada, inclusive com a tomada de depoimento do repórter Amaury Jr por mais de dez horas.
A conclusão final do inquérito foi a de que Amaury trabalhou o dossiê a serviço do Estado de Minas e do governador Aécio Neves - como uma forma de se defender de esperados ataques de José Serra.
Em negociação com o Palácio, a cúpula da Polífica Federal decidiu segurar as conclusões para após as eleições, para não dar margem a nenhuma interpretação de que o inquérito pudesse ter influência política.
No entanto, a advogada de Eduardo Jorge - que tem acesso às peças do inquérito por conta de uma liminar na Justiça - conseguiu as informações. Conferindo seu conteúdo explosivo, aparentemente pretendeu montar um antídoto. Vazou as informações para a Folha, dando ênfase ao acessório - a aproximação posterior de Amaury com a pré-campanha de Dilma - para diluir o essencial - o fato de que o dossiê foi fogo amigo no PSDB.
Neste momento - segundo informações de repórteres de Brasília com acesso a investigadores - discute-se na PF a oportunidade ou não de uma coletiva para colocar as peças no devido lugar.
Aparentemente, a operação de Eduardo Jorge acabou sendo um tiro no pé. A partir de agora, não haverá como a velha mídia ignorar o inquérito e suas conclusões.
A outra filha de Paulo Preto
Enviado por luisnassif, qua, 20/10/2010 - 09:27
Por Ivonildo Dourado
Nassif
Muitos estão falando da filha maratonista do Paulo Preto que trabalha no cerimonial do governo paulista. acho que estamos perdendo o foco. Pois estamos deixando de lado o próprio Paulo Preto e a outra filha, pois ai é que está a maracutaia.
Vejamos a outra filha do Dr. Paulo Preto é advogada e "opera como advogada" justamente para as empreteiras que prestam serviços ao governo paulista; Ora se o pai é diretor da DERSA, a filha advogada das empresas, tá tudo em casa.
Talvez dai tenha saido a fala do Paulo Preto que nehum outro diretor tenha facilitado ou criado as melhores condições para que essas empresas pudessem doar. essa estórinha do serra afirmar se houve sumiço do dinheiro o prejudicado foi ele é conversa pra boi dormir, pois o que queremos saber é se esse dinheiro foi fruto de devolução das propinas para caixa de campanha.
Acho que o segredo não é a filha maratonista e sim a advogada
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