Diversidade, Liberdade e Inclusão Social

Foto: Obama, Cameron e Helle Thorning-Schmidt


sábado, 23 de outubro de 2010

Pelas Razões Expostas em Tropa de Elite 2

Seu Jorge e José Padilha nas filmagens do bom e violento "Tropa de Elite 2"

Recomendo Tropa de Elite 2.
Uma das boas cabeças do Brasil de nossos dias é José Padilha.
O diretor de Tripa de Elite foi incluído na lista dos intelectuais que apoiam Dilma.
Ele negou o apoio pelas razões expostas em Tropa de Elite 2.

O que ele quis dizer com isso?

É uma faca no estômago dos brasileiros.
O poder corrompe.
Eleição é dinheiro.
E a cadeia do crime é bem maior do que se imagina.

Capitão Nascimento balança entre o bem e o mal.
Ele não é de direita e nem de esquerda.
Ele é apenas um justiceiro.
Uma ameaça ao poder organizado.

Saí do cinema e a primeira coisa que veio na minha cabeça foi:
Que país de merda.

8 comentários:

Carlos Arruda disse...

"Que país de merda né", Maia.
Bom mesmo é o país do Tio Sam. Aquele que invade, tortura e mata em outros paises que não possuem potencial bélico.Depois esconde tudo. Mas a verdade teima em vir à tona.

PoPa disse...

Lá, no país do Tim Sam, a verdade sempre vem à tona porque existe uma imprensa livre e jornalistas investigativos de verdade. Eles fazem as bobagens [grossas bobagens] deles, mas não ficam impunes. Perdem eleições ou mandatos porque existe uma imprensa livre.

Aqui, imprensa que divulga os erros do governo é tratada como golpista. A que divulga as glórias é tratada como parceira, com patrocínios milionários. E se tenta criar mecanismos de controle da "mídia", para que não se divulgue os crimes cometidos.

É interessante perceber, também, que os EUA é uma meca para os intelectuais da nossa esquerda. Eles teimam em ir passear por lá. Manuela, por exemplo, adora ir fazer compras por lá. Está certa! Ela pode!

Carlos Eduardo da Maia disse...

A diferença entre Brasil e EUA é que eles são muito mais organizados do que nós e eles prezam algo que é sagrado: a liberdade.


NO mais, voto com o relator, o Popa.

Carlos Arruda disse...

"Aqui, imprensa que divulga os erros do governo é tratada como golpista."
Será por isso que a Globo, Veja, Folha, Estadão et caterva não divulgam os crimes cometidos pelo pupilo de Serra Paulo Preto e agora esconde também sua digníssima esposa "dilma mata criancinhas" Verônica Serra?

Carlos Eduardo da Maia disse...

O caso Preto (não tem nem processo) é muitíssimo menor e insignificante do que os casos Erenice e Cardeal.

Carlos Arruda disse...

É claro. Agora vai virar a discussão do "o meu candidato rouba menos que o teu". Francamente...

PoPa disse...

Não se trata do meu ou do teu candidato. Preto é um caso que ainda não foi bem explicado, é verdade, mas Serra parece não ter nada a ver com o fato. Ao contrário, Erenice era o braço direito de Dilma, ficou no lugar dela e a coisa toda rolou bem pertinho. Difícil comparação, não é?

Quanto à imprensa, leio Carta Capital fazendo as coisas "do outro lado" e não reclamo, pois faz parte do jogo político. Vejo a própria Folha fazer o jogo do governo e do pt, e não reclamo.

Não tem que ter controle de imprensa nenhuma! Se Veja tem mais leitores que Carta, alguma coisa deve ter de melhor. Se o Estadão ainda não morreu, como o JB, alguma coisa deve ter de melhor. Se a Globo tem a audiência que tem, alguma coisa deve ter de melhor que as outras. Bem, aguentar pastores não é a mesma coisa que aguentar novelas...

guimas disse...

"O caso Preto (não tem nem processo) é muitíssimo menor e insignificante do que os casos Erenice e Cardeal."

É curioso: A acusação a Paulo Preto é de desviar 4 milhões do caixa dois da campanha tucana.

Quer dizer, temos a acusação de que um tucano tira doação de empresários e não repassa ao partido, e que esta grana é de caixa dois.

E é um caso pequeno. Curiosamente, por bem menos do que isso, Roseana desistiu de ser candidata em 2002. Mas Paulo Preto não tem nada a ver com Serra. É isso.

Curioso, mesmo. O mensalão (que foi um caso de caixa dois) é, então, uma coisa "menor". As CPIs que fizeram foram sobre "assuntos menores". Que piada.

E o problema nem é esse. É o que digo há tempos, aqui: no caso Erenice, a mídia exige e vai atrás de mínimos detalhes, aceita depoimentos de qualquer um que endosse a condenação, julga e condena antes de qualquer coisa.

Nada contra, é uma posição política que a mídia adotou. Numa democracia isso existe, e continuará existindo.

Curiosamente, quando há denuncias ao candidato escolhido (o caso Paulo Preto; a quebra de sigilo em Minas, por exemplo), não se fala no assunto. Não se exige investigação. "É um caso menor." E criticar isso é coisa de "facista".

Repito: o problema não é a crítica exagerada ao PT. É o silêncio quando há denúncias que atingem o PSDB.

Varrer o caso do Paulo Preto para baixo do tapete hoje é vender-se ao denuncismo vazio. "Só vale se roubar pra nós. Se for pros outros, prende!"