Coisas do Brasil Bizarro. Três jovens detidos pelo exército e entregues aos traficantes do Morro da Mineira foram mortos. A notícia trágica se espalhou e causou indignação. Mas por quê mesmo que o exército estava fazendo (ou auxiliando) essas obras sociais?
Este blogueiro não é contra o exército realizar obras sociais. É até a favor, mas o caso em si beneficia diretamente o senador e bispo pentecostal Marcelo Crivella (PRB-RJ) , candidato aliado do governo Lula do PT para prefeito do Rio de Janeiro. Os fatos são obscuros.
Leio na Folha que "O projeto Cimento Social é uma cooperação técnica entre os ministérios das Cidades -que liberou R$ 13,9 milhões, em 2007 e 2008- e da Defesa e prevê a recuperação de 782 casas em uma área da favela da Providência (centro do Rio), considerada a primeira favela do Brasil.As obras, que começaram em dezembro e inicialmente ficariam sob responsabilidade da engenharia do Exército, foram terceirizadas para a construtora Edil. O projeto é do senador Marcelo Crivella (PRB-RJ), pré-candidato à Prefeitura do Rio.O programa beneficia somente uma parte da favela e deixou de lado duas áreas importantes, o Buraco Quente e a Pedra Lisa, o que causou reações negativas entre os moradores.Os militares hoje fazem, na maior parte do tempo, a segurança de operários civis. Há um rodízio de unidades militares a cada quatro dias.
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