Diversidade, Liberdade e Inclusão Social

Foto: Obama, Cameron e Helle Thorning-Schmidt


segunda-feira, 23 de junho de 2008

Na Direção Certa

Pochmann defende IR de padrão sueco para serviço padrão haitiano



Eu digo e repito, o Brasil navega na direção certa. E navega desde o início do Plano Real. A agenda, a linguagem para esse país se desenvolver é atração de investimentos - sem preconceitos -- para gerar mais imposto e mais renda para os brasileiros. É essa a agenda da inclusão social.



O gráfico abaixo mostra que a desigualdade entre os rendimentos dos trabalhadores brasileiros caiu quase 7% entre o quarto trimestre de 2002 e o primeiro de 2008. Nesse período, o índice de Gini na renda do trabalho, ou o intervalo entre a média dos 10% mais pobres da população e a média dos 10% mais ricos, caiu de 0,543 para 0,505. O indicador varia de 0 a 1 - quanto mais perto de 1, maior desigualdade; quando mais perto de zero, menor desigualdade.





Leio no Portal G1:



O presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Márcio Pochmann, apresentou nesta segunda-feira (23) um estudo que mostra a redução da desigualdade no país. Segundo os dados, a renda da parcela mais pobre da população cresceu 22% nos últimos cinco anos, enquanto a renda dos mais ricos cresceu 4,9%.

Pochmann avalia que os seqüentes reajustes do salário mínimo acima da inflação e os programas de transferência de renda tiveram impacto fundamental na redução da desigualdade. É necessário um conjunto de outras políticas para fazer os salários aumentarem sua participação na renda nacional [PIB]”, disse o presidente do Ipea. Ele defende que se faça isso por meio da tributação, tornando a cobrança de impostos progressiva para as maiores faixas de renda. Pochmann avalia ainda que a reforma tributária que está no Congresso é tímida em relação a esse ponto.



Gostei do Comentário do Reinaldo Azevedo sobre essa avaliação do Pochmann para implantação de cobrança de imposto progressiva para as maiores faixas de renda.


Diz Reinaldão:




Começo pelo que é uma militância. Pochmann, Pochmann... Qual é o problema deste rapaz? A cada dez declarações que dá, ele pede a elevação de impostos em 11. A última do valente é sugerir um Imposto de Renda de padrão sueco para serviços de padrão haitiano prestados pelo estado. Sua justificativa certamente é tão verossímil quanto mentirosa: quando tivermos uma alíquota de 60% do Imposto de Renda para altos salários, sobrarão mais recursos para a saúde, por exemplo. É mesmo? Pochmann só não conseguiria explicar como o governo que ele integra aumentou o funcionalismo público federal em mais de 200 mil pessoas — e a Saúde continua no padrão haitiano. Era assim com CPMF. É assim sem CPMF.Essa tal “desigualdade” é o último fetiche que resta às esquerdas. Ela pode ser grande ou pequena, e daí? No máximo, existe uma correlação com a situação dos pobres e miseráveis, não uma relação de causa e efeito; é só uma circunstância. A distância, em Cuba ou na Coréia do Norte, entre “o mais rico” e o “mais pobre” deve ser pequena. Aquilo é bom? Na ditadura chinesa, com o seu “comunismo” muito particular, a distância certamente é maior do que no Brasil. No entanto, aquele país tirou 400 milhões de pessoas da miséria em 15 anos — 0,89 indivíduo por segundo; o mundo nunca viu nada igual: obra do “neoliberalismo”.A desigualdade pode ser estratosférica, desde que se tenha um piso que garanta condições dignas de vida. E esse piso não se constrói, de forma sólida e sustentada, com medidas fiscais. Isso é um tara e um fetiche da esquerdopatia. “Ah, na Suécia, a diferença é menor do que no Brasil”. Tá bom. Então importem a economia sueca, a sociedade sueca, os serviços suecos... Pochmann quer começar importando os impostos suecos. Espertinho o rapaz.

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