Um dos pontos mais intrigantes e comprometedores das gravações das conversas telefônicas dos gestores do Detran-RS, sobretudo uma conversa entre Flávio Vaz Netto e António Maciel é que havia uma guerra. Vaz Netto diz diversas vezes, guerra é guerra.
Mas que guerra é essa?
É a guerra para assumir a grana da picaretagem do Detran-RS.
De um lado, o pessoal do PP, Flávio Vaz Netto, Antônio Maciel, Zé Otávio Germano e seu irmão e do outro o pessoal do PSDB: Delson Martini, homem de confiança de Yeda e Lair Ferst, colaborador da campanha de Yeda.
As empresas ligadas a Lair Ferst haviam sido excluídas dos contratos irregularmente terceirizados pela FATEC, subcontratada do Detran. Martini teria intercedido junto à diretoria do Detran (Flávio Vaz Netto) para que recontratassem as empresas de Ferst. E todas as conversas mais agudas giravam exatamente em torno desse assunto. Numa das conversas, Flávio Netto e Antônio Maciel estavam indignados com Delson Martini e iriam falar para a governadora em Esteio, na Expointer. Será que falaram?
Todas essas empresas eram de fachada, nada faziam, apenas sugavam dinheiro público para distribuir entre os mafiosos tucanos e pepistas.
Vergonha, vergonha e vergonha.
Um comentário:
É o que dá votar em Paulista!!!!
Norma
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