Leio no diario gauche de hoje o seguinte:
Parece que o legislador pouco se importou com os princípios constitucionais da lisura administrativa e da ética pública. Ao contrário, montou um dispositivo "legal" de assalto ao Estado e captura privada de bens públicos.É isso que a lei das OSCIPs de dona Yeda prevê: um assalto descriminalizado ao Estado, agora organizado, com método e com selos distintivos de legalidade e legitimidade pública para apropriação ilimitada (e sem controle) nos setores como educação, saúde, cultura, esportes, assistência social e lazer. Os próprios tucanos prevêem que 30 entidades públicas do Estado possam ser alvo do projeto de lei estadual das OSCIPs.Para o cético Descartes (óleo), esse projeto tucano faria parte do chamado "mundo das coisas duvidosas", para usar um eufemismo que não agrida a sensibilidade delicada de dona Yedinha.
Neste sentido, tanto mais tem razão a deputada petista, sejamos metódicos, o projeto das OSCIPs precisa ser melhor verificado, analisado, sintetizado e enumerado. Para, logo mais, cartesianamente, ser jogado na lata de lixo. Mas com método, por favor!
Neste sentido, tanto mais tem razão a deputada petista, sejamos metódicos, o projeto das OSCIPs precisa ser melhor verificado, analisado, sintetizado e enumerado. Para, logo mais, cartesianamente, ser jogado na lata de lixo. Mas com método, por favor!
Meu comentário, por favor!
O RS gasta 72% de sua receita líquida com pagamento de servidores ativos e inativos. Isso já é uma barbaridade. E os arautos do estatismo o que defendem? estatizar ainda mais o RS. Não existe outra saída para um Estado moderno senão o de fazer parceria de alguns serviços com a iniciativa privada. Por que a Associação dos Amigos do Theatro São Pedro não pode gerir o teatro, como ocorre em qualquer lugar do mundo desenvolvido? Mas não, é uma vergonha, uma falcatrua o Estado fazer qualquer tipo de parceria com a iniciativa privada. E o homem branco questiona, mas a Lei das Oscip´s não prevê controle e fiscalização... Falta cultura e informação jurídica, porque esse controle e fiscalização sobre serviços públicos concedidos, autorizados e permitidos decorre da própra constituição da república e das leis vigentes. É evidente, é óbvio, é cartesianamente lógico que qualquer serviço público exercido por particular tem que ser sim fiscalizado e controlado pela sociedade civil e pelas suas instituições. O engraçado é que se atira conceitos vagos e noções erradas aos quatro ventos para cativar os cordeirinhos que apenas dizem amém.
2 comentários:
Maia tem fiscalização ? não sei mesmo ! por lei ?
e esses fiscais serão honestos???
não adianta colocar um monte de fiscalização desonestas...essa a gente já tem !
abraço
Sueli, o Estado, a União, os Municípios, o MP, a Polícia todos têm que fiscalizar. Em princípio todos somos honestos, a honestidade não pode ser a exceção. Se for, este país está frito.
Postar um comentário