Maria Rita Kehl é psicanalista e deslumbrada petista. Ela anda indignadinha com o PT, porque ele está servindo aos interesses econômicos dos poderosos. Aquelas velhas histórias dos radicais petistas que acreditam na religião da luta de classes. O PT tem uma fundação chamada Perseu Abramo que também é uma editora e que divulga textos e jornalecos para seus fãs, um deles se chama "Teoria e Debate”, revista bimestral, onde diversos petistas expõem seu ponto de vista sobre a atualidade. Uma dessas intelectuais é Maria Rita Kehl que se despediu da revista, porque não concorda com a linha ideológica do PT do governo Lula.
Numa cartinha admirada pelo seu fã clube de blogueiros -- e divulgada pelo diario gauche -- ela diz em P.S.:
P.S. O Brasil é uma república, desde 1889, quando aboliu a monarquia e com ela, todas as distinções sociais baseadas em critérios de sangue. A nobreza, como classe “naturalmente” superior, não existe mais. Sintomaticamente, o legislativo continua a empregar a palavra “nobre” no trato com senadores e deputados. Deputados e senadores são plebeus como nós, e deveriam nos representar a partir de convicções plebéias, no melhor sentido da palavra. A designação de nobreza falseia o caráter republicano do governo brasileiro. E favorece exatamente as práticas de proteção do clã contra os interesses e as interferências da plebe rude, que somos todos nós.
É impressionante como a nobre psicanalista viaja na maionese.
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