O que interessa à Conferência Ibero Americana o fato de Aznar (PP), ex primeiro ministro espanhol, de direita, ser ou não ser fascista e ter ou não apoiado um golpe contra Chávez em 2002? Até mesmo Zapatero, o primeiro ministro socialista (PSOE) fez questão de defender seu adversário, esclarecendo que Aznar foi escolhido pela maioria dos espanhóis. Aliás, assisti agora o vídeo no youtube a conduta e a postura de Zapatero no episódio foi admirável. Essa é a Espanha de hoje. O fato mostra e prova, de forma bem provada, que quem realmente carrega ressentimento não são os espanhóis, mas Chávez e sua metralhadora giratória. Fez muito bem o rei pop Juan Carlos que caminha em qualquer rua da Espanha e é elogiado e admirado. E por que ele é assim? Porque a Espanha viveu de perto a miséria, a luta de classes, as políticas revanchistas e de ressentimento e só deu a volta por cima quando superou seus traumas, se uniu, se convergiu e esse caminho de consenso fez o país progredir política e socialmente. A Espanha do consenso e do pacto social percorreu exatamente a direção contrária que faz a Venezuela de Chávez, que aposta na divergência, no trauma, no ressentimento, no antagonismo social e na religião da luta de classes. Enquanto a Espanha se desenvolve e percorre o caminho do progresso social e econômico, a Venezuela está prestes a ingressar na ditadura do rei bufão.
2 comentários:
Fala Maia. Achei a atitude de Zapatero e do Rei Juan admirável. Pelo menos o rei teve coragem de mandar ele calar a boca. Chavéz é um psicopata parecido com Benito Mussolini, até nas expressões, é um coronelzinho fascista. Não tem nada de socialista, é so mais um puxa-saco do Fidel, criador de factóides mal educado. Hora dessas arruma uma guerra com o Brasil.
E ai, Castro. Zapatero subiu no meu conceito. Pena que a gauche gaúcha esteja do lado de Chávez...
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