Diversidade, Liberdade e Inclusão Social

Foto: Obama, Cameron e Helle Thorning-Schmidt


quinta-feira, 8 de novembro de 2007

A Modernidade Não Tem Vez


O Cahiers du Cinema, a importante revista francesa sobre cinema, fez uma lista dos 100 mais belos filmes de todos os tempos.

Pesquei essa notícia do Blog da Santa, os dez primeiros filmes são os seguintes:

1. Cidadão Kane, de Orson Welles
2. O Mensageiro do Diabo, de Charles Laughton
3. A Regra do Jogo, de Jean Renoir
4. Aurora, de Murnau
5. O Atalante, de Jean Vigo
5. M. o Vampiro de Dusseldorf, de Fritz Lang
6. Cantando na Chuva, de Stanley Donen
7. Um Corpo que Cai, de Alfred Hitchcock
8. O Boulevard do Crime, Marcel Carné
9. Ouro e Maldição, de Eric von Strohein
10. Rastros de Ódio, de John Ford

Todos os filmes relacionados são antigos, da década de 60 para lá. Não existe, na relação, nenhum filme novo, moderno. Não estaria havendo ai um certo preconceito do pessoal do Cahiers du Cinema em relação ao moderno cinema?

Por exemplo, o filme Crash, de 2004, que é sensível, maravilhoso e com uma narrativa totalmente inovadora, que é oscarizado, não merecia seu lugar nessa relação? (não confundir com Crash que é uma bomba de tão ruim produzido em 1996)

E existem outros: O Tempero da Vida, aquela produção grega e turca, que também poderia constar entre os mais belos filmes.

Mas clássicos são clássicos. Uma perguntinha: qual a barreira, qual o limite que separa um filme clássico de um filme que não é clássico?

(A foto acima é do filme Crash)

Nenhum comentário: