Diversidade, Liberdade e Inclusão Social

Foto: Obama, Cameron e Helle Thorning-Schmidt


segunda-feira, 22 de março de 2010

Aprovado o SUS Americano

Acompanhada de congressistas, a presidente da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi (centro), carrega o martelo que o democrata John Dingell usou em 1965 para aprovar a legislação sobre o seguro médico, momentos antes do início da sessão que votará a reforma do sistema de saúde americano, em Washington. O projeto é considerado o principal projeto de política doméstica do governo Barack Obama.


A presidente da Câmara, Nancy Pelosi ri durante entrevista coletiva após a Câmara ter aprovado a reforma da saúde de Barack Obama em Washington no final da noite deste domingo. A Câmara dos EUA aprovou a versão do Senado do projeto de lei sem um único voto republicano.
 
 
No início da madrugada desta segunda-feira, o presidente Barack Obama fez uma declaração à nação na Sala Leste da Casa Branca. Obama e os líderes democratas fizeram um acordo que garante que verbas federais não poderão ser usadas para abortos, conseguindo assim o apoio crucial de um punhado de parlamentares.  "Nós provamos que este governo, um governo do povo e para o povo, ainda é capaz de trabalhar pelo povo", disse Obama em um breve pronunciamento após a votação.

Com todo respeito aos meus amigos liberais, mas vou saudar essa grande conquista do governo Obama de criar o que todos os países do mundo deveriam criar: a universalização do serviço público de saúde. Era uma vergonha um país da potência dos EUA, com a economia dos EUA, com a riqueza dos EUA não terem o que o Brasil já tem: a universalização dos serviços públicos de saúde.



 
A votação foi apertada, eram necessários 216 votos e Obama conseguiu 219 votos, nenhum republicano votou a favor. 
 
Na Terra BBC Brasil:
 
A reforma deverá ampliar em 32 milhões o número de americanos com cobertura de saúde. O projeto agora aguarda sanção presidencial. Os republicanos são contra o projeto e afirmam, entre outras críticas, que a reforma vai custar muito e vai aumentar o tamanho do Estado e dar ao governo um controle excessivo sobre o sistema de saúde. projeto também encontrou vários opositores dentro do Partido Democrata.
Uma estimativa divulgada na semana passada pela Comissão de Orçamento do Senado afirma que a reforma da saúde vai custar US$ 940 bilhões (cerca de R$ 1,69 trilhão) em dez anos, mas deverá reduzir o déficit do país em US$ 138 bilhões (cerca de R$ 247 bilhões) no período.
Além de ampliar o número de americanos cobertos, a reforma da saúde pretende tornar a assistência médica mais barata e impor regras mais rígidas às seguradoras.

2 comentários:

Fábio Mayer disse...

Sem contar que o SUS de lá vai funcionar... o que já não ocorre no daqui...

Pablo Vilarnovo disse...

"Era uma vergonha um país da potência dos EUA, com a economia dos EUA, com a riqueza dos EUA não terem o que o Brasil já tem"

Hummm e você ainda não entende porque os EUA possui a economia que possui, a riqueza que possui e porque é uma potência...

Fábio - Pergunte a um inglês se o SUS deles funciona e verá a resposta...