Diversidade, Liberdade e Inclusão Social

Foto: Obama, Cameron e Helle Thorning-Schmidt


sexta-feira, 19 de março de 2010

No Tempo da TV de Válvula


Os seriados da década de 60 mostravam um mundo diferente. A gênia que saia da lâmpada e namorava o astronauta;  a família que viajava pelo espaço com um robot e um doutor que não tinha muita moral;  os cientistas que viajavam pelo tempo;  os pequeninos no planeta dos gigantes;  a feiticeira que torcia o nariz;  o capitão que era um fantasma;  o agente e sua charmosa parceira  que tirava o sapato e falava ao telefone. Era o tempo da tv de válvula que demorava um monte para ligar. Depois do tema, sentava no sofá,  comia bastão de leite ou juriti e tomava minuano limão.

5 comentários:

PoPa disse...

Hoje pela manhã, soube da morte do Less Parker (o Daniel Boone ali com o índio). Do tempo que um artista não ganhava tanto quanto agora, mas tinha muito mais carisma! Das sessões vespertinas do cinema, dos gibis sem cores, das figurinhas...

Carlos Eduardo da Maia disse...

Pois é, popa, também fiquei sabendo da morte de Daniel Boone... Outro dia num canal de tv a cabo estava dando o seriado e é impressionante como a narrativa daquela época é completamente diferente de hoje.

Fábio Mayer disse...

Esses seriados eram tão bons que até hoje arrancam gargalhadas.

Mas a narrativa era diferente mesmo. Muito mais ingênua, um humor mais infantil e mesmo nos seriados sérios, investia-se menos e sexualidade e violência, as coisas eram entedidas nas entrelinhas.

Talvez porque os roteiristas eram (muito) melhores que os de hoje, basta dizer que o escritor de I Dream of Jeannie (Jeannie é um Gênio) era nada mais, nada menos que Sidnei Sheldon, cujas obras literárias são uma porcaria, mas muito bem escritas.

Bípede Falante disse...

Grandes seriados. Inesquecíveis!

TARDE disse...

Pois então. Os seriados ainda SÃO ótimos, tanto que vendem que nem água lá na Cultura e na FNAC. Faltaram as fotos do Rin TIN TIN com o cabo Rusty, do Golfinho Flipper, da cadela Lassie, do cavalo Ed... ih não acaba nunca. I love Lucy então...