Diversidade, Liberdade e Inclusão Social

Foto: Obama, Cameron e Helle Thorning-Schmidt


quinta-feira, 22 de abril de 2010

Dez Anos da Destruição do Relógio dos 500 Anos do Brasil

Relógio idealizado por Hans Donner dos 500 anos do Brasil


O Brasil faz hoje 510 anos. Faz, portanto, 10 anos que se celebrou os 500 anos do Brasil e no meio daquela festa cívica a voz e os gestos da intolerância. Diversos relógios dos 500 anos foram quebrados e depredados em diversas cidades do Brasil, inclusive em Porto Alegre. Essa passagem cinzenta da nossa história é comemorada pelos blogs da esquerda radical. Vejam o que diz o Diário Gauche sobre o assunto. Depois dou o meu pitaco.

Quando a TV Globo quis se apropriar de um bem simbólico do Brasil


Está fazendo 10 anos que a TV Globo quis se apropriar de parcela do simbolismo da nossa história. A intenção se materializou em um relógio de estética duvidosa.
Esse relógio, em nome de contar os dias e as horas que faltavam para o fechamento dos 500 anos da chegada dos colonizadores portugueses à Bahia, foi espalhado em réplicas por inúmeras cidades brasileiras.
Uma imposição intolerável, uma aberração estética, uma pretensão descabida, uma apropriação desavergonhada, um roubo simbólico sem precedentes.
A reação das pessoas foi de indignação e revolta.
Em Porto Seguro, em Florianópolis, em Curitiba, em Porto Alegre, as manifestações foram no sentido de destruir aquela impostura, construída com o consentimento e entusiasmo subalterno do então governo FHC. Em Brasília o "monumento" foi flechado pelos índios, que também protestavam pelo reconhecimento pleno de seus direitos e em memória do holocausto que sofreram durante cinco séculos de convivência desigual e opressiva com a cultura euro-cristã.
Os fatos aconteceram no dia 22 de abril de 2000, dez anos atrás, uma data que ficará marcada pela revolta popular contra o roubo simbólico de nossos valores autênticos, a apropriação privada de parcela do nosso patrimônio memorialístico e a indignação da cidadania contra as imposturas e falsificações das oligarquias brasileiras - representadas pela TV Globo e o governo predador de FHC.

Meu pitaco:

Sociologias de Segunda.

Mais um exemplo vivo para não se apoiar  Dilma (que foi muito mal ontem no programa do chato do Datena: insegura, sem jogo de cintura, super nervosa, atrapalhada) e o PT. Atrás da Dilma e do PT estão pessoas que pensam assim. Em 22 de abril de 2000 o prefeito de Porto Alegre era Raul Pont do PT e o governador era Olívio Dutra do PT. O relógio dos 500 anos foi completamente depredado ali na Usina do Gasômetro e as autoridades ficaram apenas olhando. Este episódio mostra bem como se comportam as minorias participativas, os miquinhos amestrados da intolerância, os alienados, os crentes da ideologia. São medíocres e se acham. Isso é sociologia de segunda.

Genocídio indígena? Ora, a grande maioria dos índios se incorporaram à cultura e a civilização européia nesses 510 anos de Brasil.  Mais um exemplo de sociologia de segunda.

O episódio tem até referência no wikipédia.

3 comentários:

guimas disse...

O mais divertido no pitaco do Maia é a extrapolação do radicalismo: "[a]trás da Dilma e do PT estão pessoas que pensam assim..."

É tão idiota quanto dizer que atrás do Serra estão os generais de pijama, sedentos por outra ditadura militar, e que por isso não se pode votar em Serra.

Pior ainda, é que o blogueiro "sabe" que esses radicais são "voz corrente" no PT. Hilário demais.

Cuidado, pessoal, a esquerda radical quer tomar o poder e transformar o Brasil em uma Cuba gigantesca! Abra os olhos! Os posts no Diário Gauche são prova irrefutável disso!

PS: o episódio do reloginho da Globo já foi resolvido faz tempo. Os comandantes policiais foram condenados pela omissão. E estamos esperando até hoje as "provas" de que a ordem para não reprimir a depredação tenha vindo de Olívio Dutra (como ainda se diz, até hoje).

Mr X disse...

"Cuidado, pessoal, a esquerda radical quer tomar o poder"

Tanto Serra quanto Dilma são de esquerda.

A esquerda radical já tomou o poder faz tempo, só não vê quem não quer.

PoPa disse...

A história da destruição do relógio foi somente uma das imbecilidades que ocorreram nesta capital. A morte de um brigadiano a golpe de foice foi outra bem pior, mas do mesmo nível. A "mui leal e valerosa" título dado pelo império por reagir aos farroupilhas, ainda hoje tem quem queira transformá-la em uma capital... farroupilha!

Dia desses, o PoPa foi jantar em uma churrascaria portoalegrense. Ficou abismado com saltitantes gaúchos de bombachas de seda, agitando coisas que lembravam, vagamente, boleadeiras. Além do que, a carne estava horrível! Ovelha, no lugar de cordeiro. Cupim!!!!

Porto Alegre é, sem dúvida, uma bela cidade. Já os políticos daqui...