Diversidade, Liberdade e Inclusão Social

Foto: Obama, Cameron e Helle Thorning-Schmidt


terça-feira, 27 de abril de 2010

Sai daí, Amorim!


Não sei se é ingenuidade ou má fé. Prefiro acreditar que seja ingenuidade. Por que o Brasil insiste, na contramão do apelo mundial, na tese estapafúrdia de que a república islâmica do Irã pode ter atividades nucleares pacíficas? Por acaso, o Irã, do Ahmadinejad, é uma república confiável?

Hoje em Teerã nosso chanceler Celso Amorim disse, segundo o site Terra:

"O Irã deve ter atividades nucleares pacíficas, mas a comunidade internacional deve receber garantias de que não vai acontecer violação e desvio (da tecnologia nuclear) para fins militares"
O chanceler brasileiro também insistiu que o Irã e as potências mundiais devem concluir um acordo de combustível nuclear, com mediação da ONU, para o reator de pesquisas de Teerã.

"Nós esperamos que este acordo aconteça. Este acordo é significativo e cria confiança entre o Irã e a AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica), mas como em qualquer outra negociação deve existir flexibilidade dos dois lados", destacou Amorim.

As negociações entre o Irã e as potências mundiais para um acordo de combustível nuclear estão bloqueadas pela insistência de Teerã de que a transferência aconteça em seu território, uma condição rejeitada pela comunidade internacional.

Um comentário:

Fábio Mayer disse...

Sou da opinião que todos os países devem ter direito a desenvolver armas nucleares, na exata medida em que são independentes.

Mas isso não significa que apoio a atitude brasileira, que praticamente incentiva o Irã a desenvolvê-las, acobertando seus governantes malucos.

A diplomacia brasileira dos anos Lula é caracterizada por um simples NÃO APRENDE!