Diversidade, Liberdade e Inclusão Social
Foto: Obama, Cameron e Helle Thorning-Schmidt
sexta-feira, 16 de abril de 2010
Afghan Star
Tenho vontade de conhecer o Afeganistão. Gostaria de tirar férias em Kabul, conhecer as montanhas de Kandahar e assistir ao show do Afghan Star.
A HBO tem mostrado um documentário muito legal sobre o Afghan Star. Nos tempos de Taleban era proibido cantar, dançar e fazer qualquer coisa legal. Só se podia fazer aquilo que os radicais intérpretes de Maomé permitiam.
E por isso o Afeganistão -- que viveu uma idade de ouro cultural na década de 80, na época do xá -- é um país que passou, infelizmente, por período de grande lacuna cultural. Nesse período de trevas não se formaram cantores, atores, astros de tv, etc.
E quando (é bom que se diga) os EUA libertaram os afegãos do regime tirano dos Talebans houve um refluxo cultural enorme. E o programa mais popular que apareceu com essa nova onda foi Afghan Star.
Foi o primeiro programa comercial exibido na televisão afegã (a Tolo TV) e no qual participaram milhares de telespectadores, mulheres incluídas, num processo de votação que foi, para muitos afegãos, o primeiro contacto com um processo democrático e com a cultura pop, segundo o site português RTP.
Outros dizem que é Afghan Star é a versão afegã do American Idol.
E assim começa o filme que mostra a vida de quatro afegãos que concorrem ao prêmio de US$ 5.000,00 de melhor cantor. A votação é feita pelo telefone celular, SMS.
Uma dessas candidatas não foi escolhida pelo público, porque teve a ousadia de fazer na televisão o que não se pode fazer: dançar e mostrar os cabelos.
Recomendo.
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3 comentários:
Só de ouvir o idioma já fico enjoada.
Tem uma sonoridade interessante. Aliás, já notaram que todo o idioma, todo o sotaque tem uma sonoridade interessante?
Eu adoro as músicas aquele tipo de música dá-me vontade de dançar, o que é uma estupidez não deixarem que elas o façam, não percebo, juro que não percebo.
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