Diversidade, Liberdade e Inclusão Social
Foto: Obama, Cameron e Helle Thorning-Schmidt
quarta-feira, 14 de abril de 2010
Má Fé e Teimosia
Acreditamos que ainda é possível uma solução negociada e pedimos que se dê uma chance a esse esforço.
Celso Amorim - chanceler brasileiro
Devemos ir adiante [com sanções] com coragem e rapidamente. Acho que muitos países do Conselho de Segurança da ONU acreditam que essa é a coisa certa a fazer.
Barack Obama - presidente dos EUA
Quarenta e sete líderes mundiais estiveram em Washington ontem na Cúpula de Segurança Nuclear.
A pauta era o Irã. E por que o Irã? porque tem laços religiosos e politicos estreitos com o terrorismo da Al Qaeda e similares. Este fato é mais do que notório, é evidente, é claro, só não vê quem não quer, por má fé e por teimosia.
E se o Irã produzir urânio -- que também pode ser utilizado para efeitos nocivos -- pode produzir a bomba atômica. Essa é a preocupação mundial.
Existe espaço para negociação? Sempre existe, mas há quanto tempo se discute essas questões?
O governo Lula aposta nas negociações e se aproxima do Irã de Ahmadinejad. Ao mesmo tempo em que a cúpula se realizava nos EUA enviou o ministro de Comércio Exterior, Miguel Jorge para Teerã, numa visita que evidencia a disposição do Brasil em aumentar as relações com o Irã apesar das pressões para manter o país persa isolado, segundo a Folha de hoje.
Depois da reunião, o sentimento dominante é que o Conselho de Segurança da ONU vai aplicar sanções contra o Irã, apesar da posição brasileira.
Nem mesmo a Cristina Kirschner compartilha com a posição adotada pelo Brasil de apoio negociado com o Irã. Na Folha: ontem, "segundo a imprensa argentina, a presidente Cristina Kirchner usou como argumento para insistir em ter um encontro bilateral com Obama o fato de "não compartilhar da posição do Brasil quanto às sanções".
E no final das contas "o Brasil não assinou o Protocolo Adicional do Tratado de Não Proliferação, que facilita inspeções de instalações nucleares dos signatários pela AIEA (agência atômica da ONU), e sofre pressões a respeito. Em documento que o Brasil distribuiu na cúpula, o país defende a prioridade ao desarmamento das potências nucleares."
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Um comentário:
Nossos grandes alianos, os aiatolás loucos.
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