Diversidade, Liberdade e Inclusão Social

Foto: Obama, Cameron e Helle Thorning-Schmidt


segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Duas Versões Sobre o Mesmo Fato


Pesquei no Blog do Reinaldo Azevedo:

No domingo, um confronto entre militantes do MST e seguranças da fazenda Syngenta, no Paraná, deixou dois mortos. Um deles, do movimento, tem nome e apelido: Valmir Motta de Oliveira, o Keno. O outro é identificado apenas como “o segurança”. Um cadáver anônimo. Os abduzidos de João Pedro Stedile fazem hoje um protesto contra o assassinato de Keno; já o velório “do segurança” deve ser acompanhado apenas por sua família, também anônima.Mais um morto sem sepultura moral.Mais um morto sem sepultura ideológica.Mais um morto sem a mitologia heróica das esquerdas.Se os seguranças mataram o líder sem-terra com nome e apelido, quem matou o segurança anônimo? Se os seguranças estavam armados, numa propriedade privada, com o direito legal de defendê-la, resta evidente que, na sua escalada na ilegalidade, o MST também o fazia de arma na mão.

A mesma notícia pescada no Diario Gauche:

Pistoleiros da Syngenta deixam mortos e feridos. Durante o ataque de uma milícia com cerca de 40 pistoleiros ao acampamento do campo de experimento da multinacional sementeira Syngenta Seeds, em Santa Teresa do Oeste (PR), às 13h30, de ontem (domingo, 21), o militante da Via Campesina, Valmir Mota foi executado a queima roupa com dois tiros no peito, seis trabalhadores ficaram gravemente feridos e há suspeitas de que um pistoleiro foi morto.Os feridos Gentil Couto Viera, Jonas Gomes de Queiroz, Domingos Barretos, Isabel Nascimento de Souza e Hudson Cardin, foram encaminhados para os hospitais da região. Isabel está em coma e corre risco de morte.A área da Syngenta foi reocupada na manhã de ontem (21), por cerca 150 pessoas da Via Campesina. O campo de experimento da empresa havia sido ocupado pelos camponeses em março de 2006, para denunciar o cultivo ilegal de reprodução de sementes transgênicas de soja e milho.

Versão do Maia -- que não é testemunha do crime e nem advogado do Reinaldo ou do Diario Gauche -- e, portanto, se coloca na posição de magistrado virtual do caso:

As notícias são desencontradas. Reinaldo Azevedo usa o termo segurança e o diario gauche usa o termo pistoleiro. Mas uma coisa é certa, a área da Sygenta foi invadida (segundo Reinaldo Azevedo) ou reocupada (segundo o diário gauche) e duas pessoas morreram (o diario gauche apenas afirma que há suspeita de que um pistoleiro foi morto.

Pergunta: Quem manipula mais? Quem esconde a verdade?

Um comentário:

PoPa disse...

Os dois informam que pessoas que não eram proprietárias nem foram convidadas a entrar, entraram... o resto é consequência!