Diversidade, Liberdade e Inclusão Social

Foto: Obama, Cameron e Helle Thorning-Schmidt


quarta-feira, 24 de outubro de 2007

O Gabeira e a Tropa


Abaixo opinião do Gabeira sobre o Tropa de Elite (continuo abduzido). Gabeira, como bem se sabe, é a favor do "legalize".

Depois do filme Tropa de Elite há uma grande carga contra usuários de droga. Eles seriam os culpados da urbana, sócios dos traficantes. A partir do próprio filme, surgiu a figura do estudante da PUC que lê filósofos franceses. Nos EUA, universitários leram os franceses, embora tenha sido moda passageira. Também fumam seu baseado. No entanto a tática americana é a de prender; as cadeias estão superlotadas de acusados de uso de droga.Há um certo ressentimento social, já presente no livro Elite da Tropa, contra o play boy responsável por tudo isto, na visão do soldado da PM. É da mesma natureza do ressentimento contra os que usam Rolex e reclamam por serem roubados. Com a diferença essencial: os roubados estão dentro da lei, os fumantes contra ela.A suposição de que as campanhas de fundo moral resolvem, subestima a capacidade de um trabalho de inteligência policial e dos grandes avanços tecnológicos.

4 comentários:

PoPa disse...

Maia, na real não existe mais crime para porte de drogas, no Brasil. O cara pode passar a noite na cadeia se estiver bêbado mas fica livre assinando um TC se for pego com uma quantidade de droga para "uso pessoal".

E, sim, tenho convicção de que o usuário é que fomenta o tráfico e aquela história do pobre viciado não cola, pois eles vão com prazer na coisa... repare que o discurso do Gabeira não é pelo lado do uso obrigatório do viciado, mas sim pelo lado de que não é tão perigoso para a saúde.

Anônimo disse...

Caro Maia,
O filme Tropa de Elite veio trazer luz sobre o tema das drogas e colocar mais água na fervura. A droga como o próprio nome diz é a praga maior que vem corroendo o país, transformando-o nesse barril de pólvora como vemos no Rio de Janeiro – como exemplo maior –, e nas periferias das grandes cidades.

Acabar com ela será, sem dúvida, impossível, mas reprimi-la é fundamental. O usuário de droga é sim um fomentador desse caos, como bem demonstra o filme, onde a droga é comercializada também no próprio espaço universitário, e sob constante ameaça dos chefões, insaciáveis.

Os usuários são sim os financiadores do tráfico, e indiretamente os patrocinadores da violência cometida por esses facínoras como bem demonstra o estado de calamidade pública do Rio de Janeiro, durante muitos anos, abandonado à própria sorte, e que hoje mata mais que a guerra do Iraque. É uma guerra civil, sem dúvida.

Assim como a pirataria é combatida, a disseminação das drogas também deve ser. Jamais legalizar. O país não tem estrutura de saúde pública para cuidar da população, não tem segurança pública satisfatória, não tem investimentos adequados, enfim, o Estado não prima pelo zelo e eficiência de suas polícias, e menos ainda, tem um sistema carcerário adequado. Enfim, é o aos estabelecido. E a droga é sempre o estopim da violência nos centros urbanos e nas periferias.

Eu sou do tempo em que “todos somos responsáveis”. Mas, parece que hoje, nem todos querem dividir essa responsabilidade. Tropa de Elite desmascara a sociedade hipócrita. O deputado Gabeira precisa contribuir mais com a sociedade que lhe paga o salário.

Carlos Eduardo da Maia disse...

Pampa e André, ainda estou sob o efeito do filme que está enchendo as salas de cinema de todo o Brasil. E isso é muito bom, porque conscientiza que os problemas do Brasil não é apenas "consciência social". O problema do Brasil é a falta de Estado, é sua ausência, sua corrupção, sua falta de vontade e a nossa hipocrisia. Nos tempos da ditadura militar havia sempre uma névoa que encobria a visão real da vida. O importante era terminar com a ditadura, os outros problemas se resolvem em decorrência disso. E veio a colcha de retalhos da CF de 88, os governos "democráticos" e finalmente o atual governo do PT. É muito lindo e bonito e responsável (até demais) o discurso políticamente correto, mas para que mesmo ele serviu? Não sou contra -- porque considero necessário num país como o Brasil -- o discurso políticamente correto, mas ele tem seu limite. E o Tropa de Elite mostra exatamente esse limite. Essa linha divisória entre a lei e a bandidagem.

Anônimo disse...

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