O dono deste depósito confessa: não viu, ainda o filme, verdades inconvenientes com Al Gore. Por causa dele, o ex vice-presidente americano abocanhou o Nobel da Paz.
Prometo: vou ver verdades inconvenientes esta semana!
Sobre este assunto, Clóvis Rossi hoje na Folha faz uma interessante indagação:
...o que faria Al Gore, se tivesse sido eleito, a partir dos ataques terroristas às torres gêmeas e ao Pentágono em Washington, ocorridos menos de um ano depois de sua derrota?
Hoje, é fácil dizer que atacar o Iraque foi um erro colossal, que só fez piorar o que já era horrível, sem, em contrapartida, aumentar a segurança no Ocidente, no Oriente, no Norte ou no Sul. Mas, em seguida aos ataques, Bush deu aos norte-americanos o que eles pediam (sangue. Dos outros, claro, a começar pelo Afeganistão).
Visto, de todo modo, que o sangue derramado está sendo em vão, o que faria um Nobel da Paz com o terrorismo de fundo falsamente religioso?
Ou, posto de outra forma: se tivesse sido o presidente do 11 de Setembro, Gore ganharia o Nobel da Paz em algum momento?
O fato é que não se conhece alguma proposta, nem nos Estados Unidos nem fora dele, capaz de nocautear o terrorismo e, de quebra, dar a seu autor o Nobel da Paz.
Um comentário:
Não sei exatamente o que pensa Al Gore. Não gosto da teoria da compensação que ele vende, pois não há a preocupação de parar de poluir e sim de tentar compensar o que se está poluindo. O caminho poderia ser duplo, compensando e reduzindo... Acho que AG teria entrado na guerra, pois também acho que Bush não entrou por vontade própria, mas por pressões dos militares. AG não me parece tão convicto assim...
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