Diversidade, Liberdade e Inclusão Social

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domingo, 28 de outubro de 2007

A Tropa de Elite do MST


Copio e colo, integralmente, matéria sobre Grupo de elite do MST que prepara as invasões no RS, a matéria é de Simone Iglesias, da Agência Folha de Porto Alegre.

Grupo de elite do MST prepara as invasões no RS
Com base em investigações e depoimentos de testemunhas, a Agência de Inteligência da Brigada Militar detectou a atuação de uma espécie de grupo de elite do MST, armado e encapuzado, durante invasões de fazendas no interior do Rio Grande do Sul.
O MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) nega.
Segundo a Brigada Militar, grupo de aproximadamente dez homens armados faz batidas antes das invasões, geralmente de madrugada, para expulsar caseiros, capatazes ou famílias que estão no local. Esse grupo foge do local antes de, algumas horas mais tarde, chegarem os ônibus com famílias de sem-terra -carregando instrumentos de trabalho como enxadas e foices- para a invasão propriamente dita.
Um tenente da Brigada Militar, que preferiu não se identificar, afirmou que a polícia não consegue deter o grupo armado porque as propriedades invadidas são de difícil acesso, o que dificulta o flagrante. Segundo ele, os homens chegam armados com revólveres e espingardas, mas também pegam armas dos fazendeiros e capatazes.A presença desse grupo armado passou a ser investigada neste ano, a partir do relato de testemunhas. A atuação do grupo de elite limpa o terreno e facilita a entrada dos invasores, segundo a polícia, e ainda permite que os representantes do movimento digam que a tomada da fazenda foi feita por famílias desarmadas.O modus operandi descrito pela Agência de Inteligência é rejeitado pelo MST. O movimento nega que atue dessa forma ou que pessoas ligadas ao movimento entrem com armas de fogo nas fazendas. Os conflitos entre polícia, ruralistas e sem-terra vêm se acentuando no Estado neste ano. Ficaram feridos 33 sem-terra, 8 policiais e nenhum ruralista.

6 comentários:

Carlos de Castro disse...

Maia, cá entre nós. A classe média é burra prá caramba. Todo mundo que paga aluguel, se esguela prá comprar uma droga de um carrinho, pagar um bom colégio pros filhos deveria largar o emprego pegar a familia pela mão, comprar uns facões e umas enxadas e cair na estrada. Logo, logo já teria uns hectares pra deixar de herança. Tô pensando seriamente...

Carlos de Castro disse...

Mas falando sério. De acordo com o IBGE, 5,3 milhões de pessoas abandonaram o campo entre 1999 e 2001 e incharam os centros urbanos. A reforma agrária é necessária e deveria ter não o apoio de uma "tropa de elite" do MST, mas das forças armadas, se um grupo invade terras realmente ociosas.

Anônimo disse...

Caro Maia,
Com o devido respeito às pessoas humildes que acompanham e são usadas como massa de manobra, pôr essa turma de bandoleiros do MST, eles são capazes de tudo mesmo. Eles não tem respeito pelas pessoas, e menos ainda pelas leis.

Eles tem às costas quentes, fazem e desfazem em nome da necessidade de terras para assentamentos, recebem uma fábula de dinheiro do governo federal e de instituições internacionais e ninguém toma providências – digo, às autoridades – em saber exatamente a missão dessa gente. Não prestam conta de nada e é o dinheiro da sociedade que financia esses desmandos.

Eles formam um exército do barulho e da violência. O tal sem terra que morreu lá Paraná, descobriu-se depois, a imprensa divulgou, era funcionário público estadual e ganhava R$ 3.000 por mês. Mas trabalhar que é bom, neca.

O negócio deles é agitar. É um perigo crescente e temeroso para a sociedade democrática. E essa técnica de enviar seus paus mandados na frente das invasões, a “tropa de choque” – porque de elite, não tem nada –, é bem provável sim. Cabe às autoridades encontrarem uma maneira de fazer o flagrante, pôr todos na cadeia e encontrar um forma de fazer essa gente respeitar a lei e a ordem, ou acabar com esse movimento que ruma para uma guerrilha. / Abs

PoPa disse...

Esta tática não é novidade. Sempre foi assim que eles atuaram e qualquer um aqui na região sabe disso. Mas, respondendo ao De Castro, há um motivo para a imigração em direção às cidades polo: a falta de apoio no campo. O governo, o mesmo que quer a reforma agrária, não dá apoio aos pequenos produtores que já estão por lá. Eles não têm o mesmo tipo de financiamento e benesses que os assentados têm. Eles não ganham seis mil reais anuais para ficarem por lá, não ganham financiamentos que não são fiscalizados e não são pagos, não ganham cestas básicas nem centros comunitários, nem casas... tudo que eles precisam, eles têm que pagar, o que seria justo, se não houvesse uma concorrência desleal bem perto deles (vejam o caso de Canguçu, por exemplo). Além disso, o Banco do Brasil tirou a terra de muita gente que não conseguiu pagar financiamentos.

Sou favorável a uma reforma agrária séria, mas isto que está aí nada tem de reforma agrária!

A classe média está parada enquanto se invade terras. E quando começarem a invadir casas de praia, apartamentos de aluguel e pegarem seu segundo carro, o que farão?

Lembro uma piada clássica: dois comunistas na mesa de um bar conversavam e diziam que quem tivesse duas casas, tinha que dar uma para o povo; quem tivesse dois carros, tinha que dar um para o povo; quando um deles disse que quem tivesse duas televisões tinha que dar uma para o povo, o outro rebelou-se: - não, isso não! Por que, pergunta o primeiro. Por que eu tenho duas televisões...

Carlos Eduardo da Maia disse...

Castro, a reforma agrária que o MST pretende deveria ter sido feita no início do século passado.Agora é tarde demais. Além disso, se implementada essa reforma não vai manter as pessoas na terra. Até o Stédile admite isso. O que o Brasil tem que fazer é melhorar a qualidade de vida das pequenas e médias cidades, fazer investimento, fazer circular capital, empregos, serviços etc... E o MST não está de olho em terras ociosas. Ele está de olho nos latifúndios produtivos e nas terras da multinacionais.

André e Pampa, não sabia que o sem terra morto no Paraná recebia 3 mil por mês. E o vigia que também foi morto, ninguém fala. A tática do MST é exatamente essa, a informalidade. E nos assentamentos, o Estado não tem nenhuma soberania.Quem manda ali são eles. Está na hora da elite do MST pensar outras formas de chamar a atenção. Esse tipo de estratégia de invadir fazendas, impedir os fluxos das estradas e ruas, invadir prédios públicos estão colocando o Ibope do movimento lá embaixo.

Letícia Losekann Coelho disse...

Oi querido!
Faz tempo que não venho por aqui... o MST falar o que...desculpa mas sou totalmente contra!
Querido, estou passando para te convidar para uma blogagem coletiva...passa lá no blog!!
beijos!