Dizem que o Prêmio Nobel de Economia é sempre concedido para time B. Essa é a opinião do diario gauche e de Sylvia Nasar, autora do livro 'Uma mente brilhante' que gerou o filme sobre John Nash, ganhador do mesmo Nobel.
Pode ser que sim e pode ser que não. Talvez seja preconceito contra essa complicada ciência, a economia, que consegue dominar nossas vidas e estragar certos alinhamentos da ideologia. Mas vivenciamos, também, uma onda de banalização de idéias de mundo. Fica dificil e complicado vencer os espectros reguladores do pensée unique da economia: controle de inflação, gestão responsável, transparência, controle fiscal etc. Não existe muita variação além disso. Parece ser essa a linguagem ortodoxa que devemos seguir para um mundo melhor e possível. Parece. É o que os governos responsáveis fazem. Pelo menos, dizem que fazem.
O Nobel de 2007 foi entregue a 3 economistas americanos que desenvolveram estudo científico para a criação de regras sobre situações em que há conflito de interesses econômicos. Seria um prêmio para a economia de resultados. Nesses conflitos, os preços de mercados ficam ocultos, os atores, por interesses, não querem baixar ou divulgar os preços, as margens de lucro, o que geralmente ocorre no mundo do comércio e dos negócios.
Os economistas premiados desenvolveram estudos exatamente sobre essas situações. Qual o efeito prático disso?
É o que diz a Folha de hoje:
Interferir nas regras do jogo de modo a fazer com que a sociedade como um todo lucre em detrimento de apenas um participante -geralmente o de maior poder econômico- é objeto da "matemática" do desenho de mecanismos. Para especialistas, a academia sueca premiou ontem uma espécie de "economia de resultados".
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