Os espanhóis estão bombando. Eles estão comprando tudo. Eles querem comprar o Brasil. Primeiro foi a ex estatal Telefónica de Espanha e sua marca Vivo e o portal Terra e que, recentemente, comprou a TIM dos italianos aqui no Brasil. Depois o Santander que comprou o ABN Amro , o Bilbao Vizcaya e a empreiteira OHL (que tem tido problemas nas obras licitadas na Espanha) que fez os melhores lances e abocanhou importantes rodovias no páis, em recente leilão, a primeira privatização da era Lula.
É a Armada Espanhola que vem de vento em popa para o Brasil, dizem.
A Armada Espanhola tem um segredo: o Estado espanhol, hoje governado pelos socialistas do PSOE, concede benefícios para empresas espanholas adquirirem empresas e vencerem licitações em outros países, segundo a Folha de hoje, esses estímulos concedidos pelo governo de Espanha chegam a representar 25% do total do investimento. A Espanha incentiva a internacionalização, dizem. Os benefícios para companhias que investem no exterior incluem desconto no IR e até verbas para viagens de negócios.
Existem ações na Comunidade Européia protestando contra esse incentivo do governo da Espanha para suas empresas, por práticas consideradas desleais em outros países da comunidade.
Existem ações na Comunidade Européia protestando contra esse incentivo do governo da Espanha para suas empresas, por práticas consideradas desleais em outros países da comunidade.
Os empresários brasileiros estão meio indignados com essa situção e apontam concorrência desleal. Leio na Folha que As companhias nacionais estão reunindo dados para apresentar ao governo um amplo levantamento mostrando que os espanhóis se beneficiam de práticas vistas como desleais, em investimentos realizados fora de seu país de origem. (...) A disposição do empresariado nacional é de denunciar a ação dos espanhóis ao governo, para que se discuta alguma iniciativa com o objetivo de neutralizar os benefícios da Espanha ou dar isonomia de condições às empresas daqui. (...) "Nós, empresas brasileiras, gostaríamos de ter as mesmas garantias e condições que as espanholas", diz Botarelli.Para Anselmo Lopes Rodrigues, superintendente do grupo agroindustrial Santa Elisa, "é um absurdo as empresas brasileiras terem condições piores do que as estrangeiras".O fato é que os empresários brasileiros estão preocupados com essa concorrência. A primeira manifestação pública denunciando a preocupação foi dada pelo empresário Fernando Arruda Botelho, da empreiteira Camargo Corrêa, na quinta-feira, na coluna de Mônica Bergamo, na Folha. Segundo ele, os espanhóis "vão arrebentar com os brasileiros".
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